Durante os protestos contra o aumento das tarifas do transporte público, o GAPP (Grupo de Apoio ao Protesto Popular) serve braço "médico" dos militantes. Ele reúne auxiliares de enfermagem, socorristas profissionais e estudantes de medicina que prestam atendimento de primeiros socorros durante os protestos. No protesto de sexta-feira (23), por exemplo, foram três atendimentos de primeiros socorros e dezenas de olhos lavados que minimizam os efeitos das bombas de gás lançadas pela Polícia Militar.
O UOL acompanhou as equipes durante os últimos dois atos convocados pelo MPL (Movimento Passe Livre) e acompanhou alguns atendimentos, feitos principalmente após os confrontos com a polícia. Segundo Alexandre Lenharo, um dos fundadores do grupo, Samu (ambulâncias) e dos Bombeiros não atendem as vítimas prontamente durante confrontos e manifestações e que quando atendem, demoram mais de 50 minutos.
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Em nota, o Samu informou que atende ocorrências de toda a natureza, mas que no caso de áreas de conflito segue orientações de uma resolução do Conselho Federal de Medicina que diz que "somente enviará a equipe após ser acionada a força de segurança pública, e serem asseguradas as condições de segurança para a equipe no local do atendimento".
Fonte: UOL