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Brincadeira proporcionou um grave acidente

29 janeiro 2015 - 20h01Por Redação Douranews

m jovem de 19 anos sofreu uma lesão cerebral após receber um 'mata-leão' (espécie de enforcamento) durante uma brincadeira junto com um colega na noite de Natal em Santos, no litoral de São Paulo. Um mês após o acidente, ele se encontra em uma cadeira de rodas, precisa do auxílio de amigos e familiares para fazer atividades básicas e tem a esperança de voltar a andar. Ele e a família esperam que o caso sirva de exemplo para que outras brincadeiras não terminem assim.

O estudante de direito Guilherme Douretto do Vale Gonzalez estava reunido com amigos próximo ao posto 2, na orla da praia, na noite do dia 25 de dezembro. Já de madrugada, ele e os amigos resolveram brincar de lutar um contra o outro.

“Tudo mundo começou com a brincadeira de 'lutinha'. A gente acabou caindo no chão e ele me deu um golpe chamado 'mata-leão'. Só que ele apertou muito e eu acabei perdendo a consciência. Eu não conseguia sentir os braços e as pernas. As coisas ficaram girando. Eu lembro que tinha alguns amigos em cima de mim, falando alguma coisa. Depois apaguei de vez”, conta ele.

pais

Pais de Guilherme fazem alerta a outros jovens
e famílias (Foto: Mariane Rossi/G1)

Guilherme foi levado para o Pronto-Socorro Central de Santos. No caminho, ele teve uma convulsão na ambulância e, em seguida, outra já no pronto-socorro. Depois, o jovem foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Beneficência Portuguesa, onde ficou três dias internado. Após mais nove dias no quarto do hospital, recebeu alta médica.

Lesão
O golpe "mata-leão" causou uma falta de oxigenação no cérebro de Guilherme. Ele teve uma lesão no cerebelo, o que afetou seu equilíbrio. Os movimentos, a intelectualidade e a fala de Guilherme foram preservados. Mas, por não ter equilíbrio, o jovem não consegue andar e nem ficar em pé sozinho. Por isso, ele precisa ficar em uma cadeira de rodas.

“Ele não tem noção do espaço. Se ele sentar sem apoio, ele vai cair. Segundo os médicos, a situação é reversível. O que ele não consegue fazer hoje, ele vai reaprender. Alguma área do cérebro vai assumir essa falta que ele tem hoje”, explica o pai do menino, Roberto Vieira Gonzalez, de 41 anos.

 

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