Menu
Buscarquinta, 25 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
22°C
cmd participa
Cidades

Adolescente pode ser presa por praticar sexo oral em escola

16 abril 2014 - 12h43Por Redação Douranews

Uma adolescente de 13 anos, vítima de violência sexual na escola estadual Teotônio Vilela, em Campo Grande, poderá vir a responder pelo crime de indução de pessoa para a prostituição. De acordo com o delegado Laércio Alves Barbosa, outra menina, de 14 anos, amiga da vítima, que teria ainda será ouvida, mas pode responder por ato infracional.

Conforme registro policial, na quarta-feira ( 9) passada, a menina alertou que um garoto queria “ficar” com ela. As duas foram à construção de uma biblioteca, no pátio da escola, onde estavam os três rapazes, com idades entre 13 e 15 anos. Nesta terça-feira (15), em depoimento na Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), a garota de 14 anos disse que a amiga sugeriu que ela cobrasse de R$ 15 a R$ 20 para fazer sexo oral com os adolescentes.

Segundo o delegado, a vítima relatou que a amiga estuda na escola desde 2009 e seria habituada a fazer esse tipo de cobrança.

A amiga fez sexo oral em um deles, enquanto a vítima foi ameaçada para fazer o mesmo em outro adolescente. Toda a ação era filmada pelo terceiro rapaz. Conforme o delegado, no vídeo, divulgado por whatsapp, é possível ouvir a vítima perguntando se estava sendo filmada, mas o garoto disse que enviava mensagem.

Os dois rapazes, que ainda não prestaram depoimento, poderão responder por estupro. Já o autor das imagens pode ser responsabilizado por produzir e divulgar vídeo com cena de sexo. O delegado afirma que a responsabilidade da escola será avaliada. Já foi apurado que a direção acionou os pais, mas não fez denúncia à Polícia.

A mãe da vítima, que prestou depoimento ontem na Capital, disse que só soube da situação após a filha avisar que seria expulsa. “O diretor falou que ela estava gostando e até sorrindo”, relata a mãe. Segundo a mulher, a filha passou de vítima a culpada pelo crime, conforme reportagem produzida pelo jornal Campo Grande News.

A mulher de 33 anos também relatou que a filha foi abusada, quando criança, pelo padrasto. No entanto, essa violência sexual não foi citada no depoimento ao delegado. “Desconheço isso”, afirmou Laércio Barbosa. Por ser crime de natureza sexual, ele afirma que vai ouvir os envolvidos o mais rápido possível e encaminhar a denúncia ao MPE (Ministério Público Estadual), segundo o jornal.

Deixe seu Comentário

Leia Também