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Agronegócio

Às vésperas das eleições, indústria revela pessimismo

25 outubro 2014 - 11h31Por Redação Douranews

Os empresários industriais de Mato Grosso do Sul estão otimistas em relação à quantidade exportada de produtos para os próximos seis meses. “A exportação para os próximos seis meses foi a única variável avaliada positivamente pelos industriais sul-mato-grossenses”, destacou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, ao apresentar o resultado da Sondagem Industrial realizada em setembro, com números pessimistas sobre o desempenho da economia estadual e nacional às vésperas das eleições.

Ele reforça que a expectativa para a quantidade exportada alcançou 54,5 pontos, indicando aumento de 6,6 pontos em relação ao levantamento anterior. “No entanto, as demais variáveis avaliadas apresentaram queda na comparação com o último mês, sendo de 47,4 pontos para a demanda pelos produtos industrializados, 43,6 para as compras de matéria-prima e 42,2 para o número de empregados”, citou.

Ezequiel Martins acrescenta que, pelo quarto mês consecutivo, a atividade industrial segue com a produção em ritmo moderado em Mato Grosso do Sul. “Em setembro, o indicador relativo à produção industrial no estado alcançou a marca de 46,1 pontos, sendo que resultados abaixo dos 50 pontos sinalizam que não houve crescimento da produção no comparativo com o mês imediatamente anterior. Contudo, houve uma pequena queda no desempenho da indústria estadual, uma vez que na passagem de agosto para setembro o indicador saiu de 47 para 46,1 pontos”, analisou.

Já o Índice de Confiança do Empresário Industrial em Mato Grosso do Sul (o ICEI/MS) marcou 41,4 pontos em outubro, registrando uma queda de 3,2 pontos em relação ao mês anterior. “O resultado permanece abaixo da linha divisória dos 50 pontos, principalmente, pelo pessimismo apresentado pelos industriais sul-mato-grossenses quanto às expectativas em relação ao desempenho da economia estadual que, na mesma comparação, apresentou queda de 9 pontos”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

Outro aspecto com forte influencia no resultado do mês foi a avaliação das atuais condições da economia brasileira, sendo a variável de pior desempenho, marcando 25,4 pontos. Em outubro, para 65% dos respondentes as condições atuais da economia brasileira pioraram, enquanto no caso da economia estadual, na mesma comparação, a piora foi apontada por 56,8% dos participantes. Por fim, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 38,6% dos respondentes.