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Pra onde vai, Dourados?

25 abril 2015 - 13h27Por Redação Douranews

Pra onde vai, Dourados?

A perspectiva de uma cidade, aos oitenta anos, é de consolidar o processo de formação intelectual, após os empreendimentos estruturantes que asseguram a qualidade de vida no aspecto físico e material. E, Dourados, segue essa tendência? O Douranews inicia através da edição impressa (essa semana circula a terceira edição) uma série de reportagens que, ao longo do ano, vão retratar a Dourados do presente, com a perspectiva do futuro, mostrando o que vem sendo feito e o que ainda é possível construir, no sentido de formar a geração que constitui a comunidade. Esse conteúdo será reproduzido pela versão online.

Quatro anos de transformações

Se fosse somar o mandato tampão [decorrência da crise política que levou o comando da cidade para a cadeia], o prefeito Murilo Zauith (PSB) teria concluído o mandato de quatro anos à frente do Município em dezembro do ano passado. Reeleito em 2012, entretanto, para concluir essa tarefa, de recolocar a cidade nos trilhos, Murilo entra agora na segunda metade do mandato, e tem a missão de concluir os desafios assumidos.

“Não mudei uma vírgula os planos iniciais. Quando dizia que era preciso fazer o enfrentamento, para acabar com o ‘jeitinho’ e o ‘tapinha nas costas’, teve gente que não entendeu, mas ao poucos a cidade vai percebendo o nosso jeito de tocar a cidade, com responsabilidade, transparência e visando o futuro das pessoas”, afirma o prefeito. Murilo assumiu a Prefeitura em tempos de ‘terra arrasada’, quando fornecedores se recusavam a vender para o Município porque tinham que arcar com ‘altos retornos’.

A Saúde era um desses exemplos: dinheiro do SUS repassado a hospitais locais ‘financiavam’ a política e os políticos, como ficou demonstrado nas operações ‘Owari’ (ponto final, em japonês) e ‘Uragano’ (furacão, em italiano), as quais desmantelaram o forte esquema de tomada conta da cidade. “A responsabilidade com os recursos públicos foi o primeiro ponto do nosso desafio”, lembra o prefeito, ao colocar-se como avalista pessoal desse compromisso. Atualmente, obras de pavimentação não mais se executam sem que antes as ruas recebam ligações de água, energia elétrica e de esgoto, isso graças ao entendimento com as empresas relacionadas.

Dourados é, hoje, um dos poucos municípios de porte médio do País a manter contratos da ordem de R$ 300 milhões com Caixa Econômica Federal em obras públicas de infraestrutura e habitação, que deverão ser entregues até o final de 2016. Só de recursos obtidos pela Prefeitura na Caixa são R$ 52 milhões para asfalto. Somadas a obras de emendas parlamentares, a cobertura asfáltica da cidade passará de 40% para mais de 80%. Ou seja, em seis anos, o prefeito Murilo terá feito mais asfalto que todos os outros prefeitos juntos.

Na habitação, até agora, entre residências entregues, em construção e projetos já são quase 6 mil moradias. Outro recorde absoluto do prefeito, que entra para a história também como o maior construtor de casas populares de Dourados. Na educação, Dourados é a única cidade do Estado com nove Ceims (Centros de educação infantil) em construção e, à medida que vão sendo concluídos, já entram em funcionamento, sem alardes e discursos. Em um trabalho articulado junto à Sanesul, a cobertura de esgoto na cidade aproxima-se de 90%, outro recorde nacional e a perfuração de novos poços e ampliação de rede já garante água tratada a 100% da população urbana. Para isso, foi preciso enfrentar problemas históricos, como a situação da Vila Cachoeirinha, que não tinha cobertura asfáltica e enfrentava alagamentos.

Ao iniciar 2015, o prefeito diz que está começando a concluir o mandato, e a colocar em prática os compromissos assumidos. “Não há promessas, hoje o que existem são obras em execução, muitas delas que estavam paralisadas, sem contar a grande quantidade de recursos que estavam se perdendo por falta de projetos e que foram recuperados”, observa.

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