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Eleições

Candidatos a presidente participam de primeiro debate na tv

27 agosto 2014 - 11h35Por Redação Douranews

Sete candidatos à Presidência da República participaram, na noite desta terça-feira (26), do primeiro debate da disputa nacional, realizado pela TV Bandeirantes, em São Paulo: Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT), Eduardo Jorge (PV), Levy Fidelix (PRTB), Luciana Genro (PSOL), Marina Silva (PSB) e Pastor Everaldo (PSC).

No primeiro bloco do programa, cada um deles respondeu à mesma pergunta: "Qual sua proposta para diminuir a criminalidade no Brasil e em especial para acabar com o domínio das facções criminosas nos presídios?"

Primeiro a responder, Pastor Everaldo (PSC) disse que vai criar o Ministério da Segurança Pública, com capacitação da polícia, "devolvendo a dignidade para o profissional da segurança, com salário digno para o policial e dando as condições para todos os estados e toda a estrutura da polícia, tanto a civil, militar, federal e dos órgãos de inteligência".

Em sua vez, Luciana Genro (PSOL) se apresentou dizendo suceder Plínio de Arruda Sampaio e disse querer "dar continuidade à esquerda coerente". Após críticas ao PT, ao governo e aos adversários, disse que quer "mudar a segurança pública investindo nas polícias e nos direitos humanos e melhorando a vida do povo".

Marina Silva (PSB) disse que 52 mil pessoas são assassinadas por ano no Brasil. Contra isso, defendeu que a segurança pública tenha recursos e meios para a integração das polícias. "Para que a gente possa fazer esforços como o 'Pacto pela Vida', que respeita direitos humanos e ao mesmo tempo combate violência e tráfico de drogas".

Aécio Neves (PSDB) defendeu "uma política nacional de segurança", sem contingenciamento dos recursos dos fundos Penitenciário e Nacional de Segurança. Pregou ainda "uma profunda e rápida reforma" dos códigos Penal e de Processo Penal. "Mais do que isso, é preciso uma articulação definitiva do poder central com os estados".

Dilma Rousseff (PT) disse que a segurança deve ser "compartilhada" entre União e estados. Ela citou como realização de seu governo a criação de centros de controle para atuação conjunta das polícias na Copa. "Por isso, fomos capazes de ter um resultado muito positivo no que se refere tanto a apreensão de drogas quanto de armas".

Levy Fidelix (PRTB) disse que é preciso reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos, mais investimento na defesa das fronteiras por onde passam armas e drogas, citando Paraguai, Bolívia, Venezuela, "países muito amigos, muito hermanos do atual governo". "A minha ideia, entre outras coisas, também é privatizarmos as prisões, imediatamente".

Eduardo Jorge (PV) defendeu a "legalização com regulação" das drogas. "Vai ter um efeito positivo, porque nós vamos poder esvaziar grande parte das penitenciárias, vamos liberar as polícias para atrás dos crimes realmente perigosos e vamos tratar de apoiar as pessoas que precisam de nosso apoio para não usar as drogas psicoativas".

Durante o debate, os candidatos ainda fizeram perguntas uns para os outros sobre diversos temas. No terceiro bloco, responderam questões formuladas por jornalistas da emissora sobre a política econômica, a gestão do Executivo e o "aparelhamento" do governo por indicações políticas.

Marina defendeu uma gestão para que o Brasil volte a crescer contemplando a justiça social e que "unindo as pessoas, possa governar com as melhores". Dilma disse que preparou o Brasil para um "novo ciclo de desenvolvimento", colocando a educação "no centro de tudo". Aécio anunciou que se eleito, terá Armínio Fraga como ministro da Fazenda, prometendo uma política econômica diferente, com "segurança, transparência fiscal e responsabilidade".

Luciana Genro defendeu o rompimento da política econômica que, segundo ela, "submete o Brasil ao capital financeiro". Levy Fidelix pregou uma auditoria "firme e rápida" sobre a dívida pública brasileira, que segundo ele, impede investimentos em políticas sociais. Eduardo Jorge defendeu uma "cultura de paz" na política, "repudiando qualquer radicalismo e direita ou esquerda". Pastor Everaldo reafirmou ser contra o aborto, a legalização das drogas e a favor do Estado mínimo na economia.

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