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Indústria gráfica reclama da política econômica de Dilma

10 outubro 2015 - 12h21Por Redação Douranews

O presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna, que acumula as presidências do Sindigraf/MS e da Abigraf/MS, posicionou-se, nesta sexta-feira (9), contra a política econômica da presidente Dilma Rousseff, que traz perspectiva de aumento de impostos como parte do ajuste fiscal. “Durante o 16º Congresso Nacional da Indústria Gráfica (o Congraf), os empresários do segmento, representados pela Abigraf (a Associação Brasileira da Indústria Gráfica) e por 30 sindicatos, foram unânimes em rechaçar a mais uma tentativa de transferir a conta da má gestão pública para quem produz e gera emprego e renda”, declarou.

Julião Gaúna reforça que o segmento, composto por 21 mil empresas, sendo 96,9% de micro e pequeno portes, em 2014 faturou R$ 45,8 bilhões e gerou 216 mil empregos diretos, e neste ano, conforme indicadores da CNI (Confederação Nacional das Indústrias), entre janeiro e junho, a indústria gráfica nacional teve queda de 5,1% nas vendas reais, frente ao mesmo período do ano passado. “Os postos de trabalho encolheram 5,7%, enquanto as horas trabalhadas recuaram 3,3% e a massa salarial caiu 8,8%”, disse.

“A indústria gráfica recusa-se em usar a crise como escudo para a inércia, não está parada à espera de benesses nem tampouco se exime de cumprir seu papel histórico de gerador de riquezas, tributos, empregos e produtos essenciais à população”, afirmou.

Por isso mesmo, conforme presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, a indústria gráfica repudia o aventado aumento de impostos, com destaque para a volta da CPMF. “É inconcebível que o País, detentor de uma das mais altas cargas tributárias do mundo, formule uma proposta dessas, em especial quando o governo tropeça na tarefa de pôr fim aos gastos desmedidos, ao elevado número de ministérios e à péssima gestão dos recursos públicos”, pontuou, completando que também merece repúdio a anunciada redução do repasse de recursos do Sistema S que, além de ilegal, por contrariar dispositivo constitucional, desestabilizaria um sistema que funciona com sucesso e reconhecimento há décadas.

Julião Gaúna destaca que a indústria gráfica brasileira não está disposta a pagar a conta da ineficiência e da irresponsabilidade do Executivo Federal. “Defendemos a incrementação do nível de atividade econômica, a manutenção do emprego, a redução dos impostos, bem como da taxa de juros, e a flexibilização do crédito destinado à produção”, finalizou, ao divulgar carta com o posicionamento do segmento em nível nacional contra a sobrecarga imposta pelo Governo Federal contra o setor produtivo brasileiro.

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