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Homem troca a mulher por alazão e não se arrepende

21 outubro 2014 - 12h30Por Redação Douranews

Quando o potiguar Manuel Leandro Filho, o Bagdá, de 64 anos, teve o primeiro contato com o cavalo Irion McCoy, em meados de 1993, e resolveu levá-lo para casa, em Peruíbe, no litoral de São Paulo, ele nem poderia imaginar que o alazão seria protagonista de uma história que mudaria o rumo da própria vida. Casado e passando por um momento financeiro complicado, Bagdá foi colocado na berlinda pela até então esposa, sendo intimado a escolher entre ficar com ela ou continuar com o animal. A reposta foi rápida e não teve mais volta. Ele deixou a mulher seguir o próprio caminho e cuidou tão bem daquele novo ‘filho’ que transformou McCoy em um super campeão.

Atualmente, Irion McCoy é o maior participante e ganhador de prêmios de cavalos Árabes em provas funcionais da raça no Brasil. Ele é treinado pelo domador e proprietário do haras que leva o mesmo nome do dono: Bagdá.

A relação de proximidade entre os dois começou no interior de São Paulo, quando o empresário viu o pangaré amarrado em um canto e foi ‘conversar’ com ele. “Tem coisa que não dá para explicar direito. Ele era usado para carregar leite. Me aproximei, dei uns tapinhas nele e parece que o bicho gostou. Dei meia volta pra ir embora e ele relinchou, como se estivesse me chamando. Fui atrás do dono, paguei uns cruzeiros e trouxe ele”, conta.

A felicidade de Bagdá com a chegada de McCoy ao litoral não contagiou a esposa do cavaleiro. Ele lembra que a ex-mulher viajava bastante para Santa Catarina e a relação dos dois já estava um pouco distante antes da separação. O casal estava junto há cerca de 10 anos e o ciúme dela pelo cavalo era tão grande que resolveu pôr em xeque a relação entre Bagdá e seu alazão. “Ela já ia sempre com a filha para o sul do país, ficava dias por lá e depois voltava. Numa dessas vezes me intimou e perguntou se eu queria ela ou o cavalo. Eu fiquei com McCoy e não me arrependo”, disse.Com reportagem de Orion Pires, do G1