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Leda chega aos 64 anos pedindo apoio para sobreviver

30 maio 2016 - 15h02Por Redação Douranews

Fundada em 29 de maio de 1.952, com sede no estádio Napoleão Francisco de Souza, a Leda (Liga Esportiva Douradense de Amadores) completou neste domingo exatos 64 anos de existência, porém, conforme escreve o jornalista Waldemar Gonçalves – Russo, a entidade não tem nada a comemorar dado o estágio administrativo atual. Sem dinheiro ou apoio quer seja da classe política ou empresarial, a Leda nada pode fazer para melhorar a parte física das tuias instalações, bem como nas competições amadoras que diante das também dificuldades financeiras dos clubes da cidade e da região, a qualidade atlética e técnica da maioria dos jogadores quando a bola rola no resistente e bem cuidado gramado do estádio, também caiu drasticamente.

Palco de grandes confrontos esportivos, principalmente nas décadas de 60 e 70 no futebol amador quando clubes como o Ubiratan e Operário, o Colonial de Indápolis, além do caçula Dragão, o 21 de Abril de Fátima do Sul e o ARBA de Rio Brilhante, entre outros, se enfrentavam pelos competitivos campeonatos amadores em memoráveis tardes de domingos, a “Leda”, como é mais conhecido o estádio Napoleão Francisco de Souza, é comandada atualmente pelo comerciante Gilmar Faccin, o “Pingo”, que assumiu o mandato assumiu após a desistência do então presidente Mário Lúcio da Silva, o “Manteiga”, de permanecer à frente da entidade.

Jamil de Campos Ahum, que por 16 anos foi presidente da Leda, relembrou sábado (28) que comandar a Liga requer muito sacrifício por parte das pessoas que gostam do futebol. “Consegui nos anos que fiquei à frente da Leda grandes conquistas para o estádio como a iluminação e o alambrado que na época contamos com o apoio do então prefeito Zé Elias, bem como contribuí para o fortalecimento do futebol amador em um todo. Todavia, entendo que todos que comandaram a Leda de uma forma geral contribuíram também com o fortalecimento do futebol amador, claro, cada um ao seu modo de administra-la”, disse o ex-presidente, que também fez parte da primeira diretoria da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul).

Hoje a Leda necessita de melhorias para o estádio, como reforma geral das dependências administrativas e banheiros; na área da lanchonete, alambrados e nas torres de iluminação, e os vestiários dos árbitros. A atual diretoria deveria criar um dispositivo legal para que possa aumentar o número de clubes filiados, inclusive abrindo espaços para os que existem em município vizinhos, o que garantiria competições fortes como em décadas passadas.

Uma coisa é certa: falida ou não, com competições fracas ou não, bem ou mal, a Leda vai resistindo ao tempo nas tardes de sábados e domingos e em dias de feriados com suas competições como o Amadorzão que neste final de semana entrou na fase das semifinais da competição, o que faz com que com a história do estádio, mesmo sem festa, continue sendo uma das referências da história do futebol douradense. Que o digam os ex-jogadores que ainda estão na cidade, como Marciano, Leba, Valdessi Carbonari, Jairo de Quadros, Manteiga, Mauro Alonso, Eduardo Rocha, Serjão, João ‘Suruba’, entre outros que fizeram história na era de ouro do futebol amador.      

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