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Secretário escolhido por Bolsonaro cumpre ação de improbidade em São Paulo

11 dezembro 2018 - 11h41

O ex-secretário do Meio Ambiente do governo paulista de Geraldo Alckmin, Ricardo Salles, que vai comandar o Ministério do Meio Ambiente a partir de janeiro, conforme anunciou domingo (9) o presidente eleito Jair Bolsonaro, responde a ação civil por improbidade administrativa, acusado de alterar ilegalmente o plano de manejo de uma área de proteção ambiental para supostamente favorecer interesses empresariais.

No período em que esteve à frente da Secretaria do Estado no Governo de São Paulo – de julho de 2016 a agosto de 2017 – foi alvo de ação do MP (Ministério Público) paulista, acusado de irregularidades durante a elaboração do Plano de Manejo da APA (Área de Proteção Ambiental) da Várzea do Rio Tietê, em 2016. O processo foi aceito pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) e está em fase de sentença. Já o plano de manejo está suspenso por causa da ação, segundo o promotor Silvio Marques.

“A minuta de decreto do plano de manejo e os mapas de zoneamento da APA passaram a sofrer inúmeras modificações, todas feitas na clandestinidade e que visavam a favorecer o setor industrial, notadamente o minerário, entre outros, descaracterizando totalmente a minuta de decreto e os mapas de zoneamento”, diz ação do MP, conforme reproduz a Agência Brasil de notícias.