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Brasil

Horário de verão termina à meia-noite

16 fevereiro 2019 - 22h56

Motivo de alegria para uns e de tristeza para outros, o horário de verão termina à zero hora deste domingo (17). Com isso, os relógios terão que ser atrasados em uma hora (para às 23 horas) nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, incluindo Mato Grosso do Sul.

O horário de verão de 2018 começou no dia de 4 novembro para moradores de 10 estados e do Distrito Federal. Até 2017, o horário de verão tinha início no terceiro domingo de outubro, mas atendendo um pedido do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o então presidente Michel Temer alterou o início do horário para que não coincidisse com o primeiro e o segundo turno da eleição.

Com o fim do horário de verão, é comum a confusão nos primeiros dias, por isso, a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) emitiu um comunicado alertando passageiros para que fiquem atentos aos horários nos bilhetes aéreos. Vale o que está escrito no bilhete, pois eles são emitidos conforme a hora local vigente na data da viagem.

As operadoras de telefonia alteram automaticamente os relógios dos aparelhos celulares. Mas o usuário deve ficar atento se a alteração foi de fato realizada.

Para este ano, a adoção do horário de verão ainda é uma incógnita, vai caber ao presidente Jair Bolsonaro decidir. No ano passado, estudos da Secretaria de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, em parceria com o NOS (o Operador Nacional do Sistema Elétrico), apontaram que em termos de economia de energia, a medida não tem sido eficiente, já que os resultados alcançados foram próximos à “neutralidade”.

O horário de verão foi criado no país com o intuito de economizar energia, a partir do aproveitamento de luz solar no período mais quente do ano, lembra a Agência Brasil de notícias. “A aplicação da hora de verão, nos dias de hoje, não agrega benefícios para os consumidores de energia elétrica, nem tampouco em relação à demanda máxima do sistema elétrico brasileiro, muito em função da mudança evolutiva dos hábitos de consumo e também da atual configuração sistêmica do setor elétrico brasileiro”, destaca o documento enviado à Casa Civil.