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Mourão assume o País e diz que prisão de Temer não atrapalha agenda

21 março 2019 - 22h14

O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, afirmou na tarde desta quinta-feira (21) que a prisão do ex-presidente Michel Temer não deve atrapalhar votações importantes no Congresso Nacional, como a reforma da Previdência, mas admitiu que o episódio gera "ruído" político.

"Eu acho que não [atrapalha]. Tem ruído, vai ficar esse ruído, mas vamos aguardar, pode ser que daqui a pouco ele seja solto, vamos esperar o que pode acontecer", disse. Para Mourão, Temer pode ganhar, em breve, "um habeas corpus de um ministro qualquer".

Perguntado se o governo dará prioridade à votação da reforma da Previdência em relação a outros projetos, como o projeto de lei anticrime, Mourão destacou que as mudanças nas regras da aposentadoria são fundamentais para "destravar" as demais agendas do país. Ele comparou a reforma como a boca de uma garrafa, que precisa ser ultrapassada para que se possa acessar o interior da garrafa, com espaço maior.

"Ninguém tem dúvida que a reforma da Previdência é prioritária, porque é como se fosse uma garrafa, estamos na boca da garrafa querendo entrar no espaço maior que tem no interior dela. Isso é a reforma da Previdência, ela destrava o jogo no Brasil. Ela não será a solução dos males do Brasil, mas se for aprovada, passa confiança para os investidores não só aqui do Brasil, mas os investidores internacionais", argumentou.

Para o presidente em exercício, o governo precisa trabalhar para a "conquista de corações e mentes" no Congresso Nacional em favor da reforma da Previdência, já que ainda não tem apoio majoritário entre os parlamentares. Hamilton Mourão embarcou para Porto Alegre, onde realiza palestra nesta sexta (22) a convite da Fiergs (a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul).

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