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Brasil

Polícia Federal prende hackers que teriam atacado Moro e Dallagnol

23 julho 2019 - 21h19

A PF (Polícia Federal) cumpriu nesta terça-feira (23) quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão cujos alvos são suspeitos de envolvimento na invasão de celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro. As prisões e buscas são de supostos hackers ou de pessoas que teriam atuado em conjunto com eles, divulga o portal G1.

De acordo com a PF, os mandados foram executados nas cidades de São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto. A autorização para as buscas e prisões foi dada pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília.

O operação foi batizada de Spoofing ("falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é", segundo a definição da Polícia Federal). O objetivo, informou a PF, é "desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos".

A Polícia Federal já instaurou quatro inquéritos para investigar o vazamento de mensagens do celular do ministro da Justiça. A PF também abrirá investigação para apurar suposta invasão do celular de outro ministro – Paulo Guedes (Economia).

No caso de Moro, os investigadores trabalham com a hipótese de uma ação orquestrada. Há a suspeita de que a invasão do celular do ministro tenha sido planejada. Os investigadores estão colhendo indícios sobre a autoria, sobre quem teve acesso de forma ilegal a conversas privadas do ministro e sobre o método utilizado pelos hackers, que podem ter sido os mesmos a atentar contra a privacidade eletrônica do procurador federal Deltan Dallagnol.