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Ibaneis pede cassação da carteira de advogado de Rodrigo Janot

03 outubro 2019 - 21h09

A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Distrito Federal, vai analisar duas representações protocoladas contra o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Os autores são o governador Ibaneis Rocha (MDB) e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) que pedem a suspensão e a posterior cassação da carteira de advogado do ex-chefe do Ministério Público Federal na Ordem.

Se as representações forem consideradas procedentes, Janot, que abriu recentemente um escritório voltado principalmente a consultoria de compliance, ficará impedido de advogar. O caso será analisado pelo Tribunal de Ética da OAB-DF.

Ex-presidente da entidade no DF e ex-conselheiro federal da OAB, Ibaneis aponta desvio de conduta de Janot pela revelação de que ele entrou armado na antessala do STF (Supremo Tribunal Federal) com o propósito de matar o ministro Gilmar Mendes e, em seguida, se suicidar.

Em entrevistas à Veja e ao Estado de S. Paulo, Janot disse que chegou a engatilhar a arma, mas desistiu antes de dispará-la. O episódio também é descrito, sem a citação do nome de Gilmar, no livro Nada Menos que Tudo, uma autobiografia escrita a partir de depoimentos concedidos por Janot aos jornalistas Jailton de Carvalho e Guilherme Evelin.

Por causa dessas declarações, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou uma busca e apreensão na casa e no escritório de Janot. Ele também está impedido de se aproximar de ministros e de entrar no STF. Na representação, o governador do DF sustenta que, se Janot não pode advogar no STF, também não teria condições de atuar em outras varas e instâncias da Justiça.

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