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Diário Oficial traz limites de gastos para campanha do ano que vem

04 outubro 2019 - 12h11

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, a lei que limita os gastos para as campanhas de prefeitos e vereadores. O texto, aprovado no Senado na quarta-feira (2), foi sancionado nesta quinta (3) e publicado no “Diário Oficial da União” desta sexta-feira (4), informa o portal G1.

As mudanças na legislação eleitoral precisam ser feitas um ano antes do pleito, ou seja, a nova lei foi sancionada na data-limite para valer na votação do ano que vem, que ocorrerá daqui um ano, no dia 4 de outubro de 2020. Caso não seja alterada nos próximos anos, a lei também valerá para os pleitos seguintes.

Na sexta-feira (27) passada, Bolsonaro havia sancionado outro texto aprovado pelo Congresso que também trata de eleições. A matéria tratava sobre o fundo eleitoral e partidos políticos, e teve trechos vetados pelo presidente. Os vetos ainda precisam ser analisados pelo Congresso.

A lei sancionada nesta quinta não discrimina os valores do limite de gastos nominalmente, mas estabelece que o teto para a campanha dos cargos de prefeito e vereador será equivalente ao de 2016 corrigido pela inflação, medida pelo IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo.

Em 2016, o limite de gastos se baseava no total de eleitores dos municípios. Para prefeitos, o teto variou de R$ 108 mil a R$ 45 milhões. Para vereador, a variação do limite foi entre R$ 10,8 mil a R$ 26 milhões.

De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), São Paulo foi a cidade com o maior limite de despesas para campanha de prefeito: R$ 45,4 milhões. Na lista das 10 maiores cidades do país, o menor gasto previsto era para o Recife, de R$ 6,6 milhões.

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