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Brasilândia

Incêndio em reserva natural destruiu o equivalente a 22 campos de futebol

22 julho 2019 - 11h57

Estima-se que 1.613 hectares foram incendiados na Reserva Particular do Patrimônio Natural Cisalpina, sofrido entre os dias 11 a 15 de julho, correspondendo a cinco vezes a área urbana total do município de Brasilândia ou 2.200 campos de futebol. Os dados foram apresentados na tarde de sábado (20), durante a reunião para discutir o acidente, promovido pela Associação Instituto Cisalpina de Pesquisa, Educação Socioambiental e Defesa do Patrimônio Cultural de Brasilândia da cidade, localizada na região sudoeste de Mato Grosso do Sul.

Segundo o consultor ambiental da Catena Planejamento Territorial, Tiago Broetto, a equipe colaborou com o levantamento prévio do local e fez o registro antes e depois da queimada. Embora ainda seja uma estimativa e não tendo a noção exata da perda de mata verde, a equipe se dispôs a realizar um treinamento gratuito e ferramentas para realizar o mapeamento do local sofrido pelo incêndio.

Além da apresentação desses dados, a reunião contou com a apresentação de outros representantes para debater sobre o assunto e junto com a população interessada reunir propostas para evitar queimadas no local da Reserva. No total foram levantadas 26 sugestões por escrito. Fernando Brandão de Andrade, ex-funcionário da CESP e mestre em Geografia pela UFMS/Três Lagoas, falou sobre o processo de proteção e criação da Reserva Cisalpina, que ocorreu entre o final da década de 90 e início de 2000, na qual participou ativamente no processo de implementação.

A professora da UFMS - Três Lagoas, Maria José Alencar Vilela, que é doutora em Ecologia e Recursos Naturais apresentou os trabalhos de pesquisa sobre a Reserva Cisalpina, que vai desde artigos acadêmicos, iniciação científica, trabalhos de conclusão de cursos, teses de mestrados e doutorados realizado pelas universidades que já foram concluídos e outros em andamentos, com previsão para até 2023.

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