Menu
Buscarquinta, 25 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
24°C
cmd participa
Cidades

Movimento social devolve dignidade às famílias três-lagoenses

20 junho 2011 - 21h17Por Redação Douranews, com Assessoria
Empresários, profissionais liberais e entidades se uniram para a reconstrução das casas que foram destruídas no temporal que aconteceu em Três Lagoas

Sensibilizados com o sofrimento de várias famílias que perderam tudo com o vendaval que atingiu a cidade de Três Lagoas no dia 27 de setembro de 2010, vários cidadãos uniram-se na busca de soluções em prol da população.
A princípio, com auxílio da Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Trabalho, foram selecionadas 50 famílias, levando em conta a situação de cada caso, principalmente aquelas que possuem grávidas, crianças, portadores de necessidades especiais ou idosos.  O segundo passo foi arregimentar pessoas de toda a sociedade para distribuir as tarefas, angariar os recursos e elaborar o planejamento.
Até o momento o grupo já conseguiu reconstruir três casas e, possui materiais básicos para mais dez reconstruções. Entre os colaboradores está o Juiz de Direito, doutor Márcio Rogério Alves, que se propôs a se responsabilizar pela fiscalização das doações. Já a cargo do arquiteto Davi Wenzel, ficaram os projetos e acompanhamento das obras, que também contou com a colaboração dos engenheiros de empresas particulares e da Prefeitura.
De acordo com um dos integrantes do movimento, Osmar Francisco de Oliveira (o Shiko), é papel da sociedade arregimentar forças e ajudar o próximo: “Além de cobrar do Poder Público, também é preciso realizar parcerias. Naquilo em que o Poder Público não conseguir resolver com a urgência que o caso requer - até porque existe a morosidade nos trâmites e as verbas de auxílio não chegam de um dia para o outro - nós, empresários, profissionais liberais e entidades, devemos unir forças para devolver a essas pessoas, moradores de nossa cidade, a dignidade de ter de volta seus lares”, destacou Shiko.
Para o arquiteto Davi Wenzel, a preocupação também é de reconstruir as casas com materiais e estrutura de qualidade, dentro de padrões de segurança arquitetônica, para que as novas construções possam resistir mais a intempéries da natureza.
Todos os integrantes do movimento atuam de forma voluntária e os recursos são de várias fontes, como o Rotary, que utilizou parte da arrecadação do Motoshow e doou blocos cerâmicos para o movimento de reconstrução.
Dos parceiros nessa campanha de reconstrução estão: Porto de Areia Nossa Senhora Aparecida - Osvaldo, a Matecsul - Matheus, a Triaço - Ademir, a Liga Mil - Mineração Itapeva, HM Transportes - Helcio, a Racan - Rafael, Aluga Tudo - Paulo, Madeireira Pé de Cedro - Renato, Fábrica de Tanque Teixeirão - Moacir, Big Com - Gilsonildo, Rotary Clube Três Lagoas - Motoshow, Rotary Clube TL "Cidade das Águas", Construcampo, Escala Prestadora de Serviços - Agílio, HP Auto Peças - Hélito, Miguel Veicred, Ótica e Relojoaria Estela D'Alva - Sueide, CS Nelore - Ledir, Vidal Vidros e Decorações - Adriano, Lourdes Rocha, Marcos Moura, Wilson Ribeiro de Paula, Gráfica Don Bosco - Jerominho, Sandro Lorencetti, Capitão PM Élcio, Oracilda Alves de Paula, Zizo Pneus - Valdeci.e Secretaria Municipal de Assistência Social através do CREAS.
Outros empresários, profissionais liberais, frentes de lideranças, lojas maçônicas, clubes de serviços, associações e entidades de classes que queiram aderir à causa, podem procurar o Shiko pelo telefone (67) 3521-3000.
“Serão muito bem vindos, pois ainda há alguns materiais e precisa-se de ajuda, principalmente de mão de obra”, finalizou Shiko.

Prefeita sanciona Lei que beneficia construção de casas populares


A prefeita Márcia Moura (PMDB) sancionou a Lei nº 2.513, de 24 de maio de 2011 que autoriza o Poder Executivo a implantar o Programa de Habitação Popular para construção de moradias em áreas de propriedade do beneficiário com disponibilização de cesta de materiais de construção.
Serão beneficiados com este programa aqueles cuja renda familiar mensal não ultrapasse dois salários mínimos (hoje R$ 1.090,00), conforme está previsto no Inciso I da Lei, onde se estabelece o que se entende por “menor renda”.
As casas, de 27,30 m², deverão obedecer a um projeto padrão de construção, que deverá ser fornecido pela Secretaria Municipal de Obras. A casa popular deverá ser construída com mão de obra própria, sob a responsabilidade do beneficiário, obedecendo rigorosamente ao projeto padrão da Prefeitura.
Conforme descrição em anexos da Lei, a chamada “cesta de materiais” é formada de todos os itens básicos, necessários para a construção das casas populares, desde o alicerce até o acabamento final, incluindo as instalações elétricas e hidráulicas.
Os valores da cesta de materiais de construção deverão ser ressarcidos aos cofres do Município pelos beneficiários deste programa.

Deixe seu Comentário

Leia Também