O homem encontrado morto boiando no Rio Dourados, com várias perfurações causadas por faca e amarrado por correntes,já teria sido preso em outubro de 2016, suspeito de participação em uma execução na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, vizinha da brasileira Ponta Porã, informa reportagem do jornal Campo Grande News. Diego Jacobsen do Santos, de 29 anos, conhecido como Bafinho, era garagista em Dourados, e cumpria pena no regime semiaberto. Ele foi encontrado por índios que passavam pelo local e viram o corpo boiando.
Em 2016, Jacobsem, em companhia de um comparsa, identificado como Arcindino Correia da Silva, foi preso em Pedro Juan Caballero, após alvejarem com vários tiros, Ariel Duré. A vítima chegou a ser internada na época do ocorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com informações, a dupla acusada de homicídio estava em um veículo Honda Civic sem placa, com um fuzil automático e um rádio comunicador portátil. Ariel foi alvejado em frente da residência onde morava, os pistoleiros chegaram atirando, sem chance de defesa para a vítima.
Na época Jacobsem e Arcindino foram presos com a ajuda da Polícia Militar brasileira em um posto de combustível de Ponta Porã, isto após serem perseguidos pela polícia paraguaia do centro de Pedro Juan Caballero até a linha internacional.
Arcindino Correia da Silva e Diego Jacobsen do Santos, acusados de homicídio
O fato ocorreu no dia 24 de outubro de 2016. Mas dois dias depois ambos foram soltos. Já ontem (14), Diego Jacobsen dos Santos foi encontrado morto no rio Dourados com duas facadas no peito, além de três no lado esquerdo da barriga. Ele estava amarrado em uma grossa corrente, supostamente para mantê-lo no fundo do rio.