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Desde que voltou do recesso, Câmara não votou nada para a cidade

20 março 2018 - 15h46

Manobras regimentais, pedidos de adiamento de sessões, adiamentos de votação, apartes, questões de ordens, justificativas, suspensão de trabalhos. Essa tem sido a rotina da Câmara de Vereadores, em Dourados, desde que o Legislativo retomou às atividades, há um mês. Logo de cara, na primeira semana pós recesso, a presidente Daniela Weiler (PSD)já instituiu um ‘recesso branco’ de Carnaval de uma semana.

Depois disso, os vereadores estão há quatro sessões, incluindo uma extraordinária, tentando votar, por exemplo, projeto encaminhado pela Prefeitura, com alterações pontuais em dispositivos do PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração), implantado no último mês da administração passada e que passou a produzir impactos diretos na Economia do Município na atual gestão.

Nesta segunda-feira (19), o grupo formado por cinco vereadores [Madson Valente e Alan Guedes, do DEM, Marçal Filho, do PSDB, Olavo Sul, do PEN e Elias Ishy, do PT], liderados pela presidente da casa, mais uma vez, articularam com o Regimento Interno e impediram a votação das mudanças no Plano de Cargos, insistindo em debates já superados pelo próprio movimento dos servidores que aguarda um desfecho para coordenar as ações funcionais.

O que a população observa, nas audiências reduzidas das sessões pelas redes sociais [a última teve 465 visualizações no canal YouTube] e no pequeno público que comparece na Câmara, é que os trabalhos dos 19 vereadores pouco efeito tem surtido, a não ser os gastos, só no primeiro ano da atual legislatura, superiores a R$ 85 mil de viagens dos parlamentares municipais.