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Postos de combustíveis ‘abusam’ da falta de produto e exploram o consumidor

23 maio 2018 - 22h14

As fotos, de Márcio Kushida, mostrando o litro da gasolina a R$ 4,90 e de Flavio Hiroshi Nakano, a R$ 3,99, publicadas no final da tarde desta quarta-feira (23), via redes sociais pelos canais de reclamação no Facebook, revelam o despropósito de revendedores de combustíveis, que se aproveitam do movimento nacional dos caminhoneiros, reclamando a redução dos preços e uma política tributária compatível, para ‘abusar’ do consumidor em Dourados.

A ameaça de que pode faltar combustível a partir desta quinta-feira (24) na maioria dos postos, principalmente porque o comando nacional da manifestação decidiu ‘bloquear’ a saída das refinarias, também como forma de reter o produto na origem, leva a situações inusitadas.

gasolina 439

Gasolina a R$ 4,39, litro custa 50 centavos mais baixo (Flavio Nakano)

Caminhoneiro em greve faz até churrasco no asfalto, como ocorreu em rodovia que corta Três Lagoas, no sudoeste do Estado, para festejar a crise. O Governo ainda não sabe por onde vai cortar: se fala em extinguir a Cide (imposto da gasolina) ganha o repúdio dos prefeitos, que tem nesse índice um dos fatores para medir as cotas do FPM (o Fundo de Participação dos Municípios) do bolo tributário.

Denúncias de que alguns postos decidiram suspender o abastecimento, para ‘segurar’ o produto na bomba e depois, quando começar a escassez nos demais, poder vender no preço que bem entender, também surgiram nos últimos dois dias. Páginas de reclamações pelas redes sociais mostram explicitamente a desorganização em que se transformou essa situação.