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Idenor faz autodefesa e chora ao lembrar dificuldades enfrentadas

20 maio 2019 - 23h54

O vereador Idenor Machado (PSDB), afastado das funções por medida judicial, voltou a ocupar a tribuna da Câmara, agora na condição de investigado da operação ‘Cifra Negra’ e apontado como culpado no relatório concluído pela Comissão Processante instalada na Câmara depois que ele foi preso juntamente com os outros dois afastados, Cirilo Ramão (MDB) e Pedro Pepa (DEM), e chorou logo de início, ao saudar familiares e amigos que ocupam a maior parte das galerias, no plenário.

Antes, ao lado do advogado Felipe Azuma, ele ouviu a leitura das peças preparadas pela defesa que patrocinam a causa defendida por ele. A Câmara “não pode ceder a uma máxima que se criou de que, depois que o cidadão virou político, passa a ser sempre o errado”, protestou a defesa, ao pedir que o relatório seja julgado improcedente.

Ao fim, desafiou os demais membros a provarem que ele tirou “um centavo” da Câmara ou que deu algum dinheiro pra mulher [Laís, presente com os filhos, no plenário] guardar para depois viajarem. A fala dele foi várias vezes interrompida por manifestações de apoio. Um único vereador, o líder da prefeita Délia Razuk (PR) na Câmara, Bebeto, do mesmo partido dela, fez veemente defesa de Idenor. “Minha decisão é consciente, nunca vi aqui nada que desabonasse a conduta do vereador Idenor”, discursou Bebeto.

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