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Soraya diz que, mesmo se ficar no PSL, Rodolfo não é candidato a prefeito em Dourados

16 agosto 2019 - 16h52

A senadora Soraya Thronicke, eleita para o primeiro mandato pelo PSL do presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, está em Dourados para participar, neste sábado (17), às 8h30, no plenário da Câmara de Vereadores, de ato de filiações ao partido. Nesta sexta (16), cumpre agenda de entrevistas e visita entidades e instituições na cidade.

Depois de desbancar figuras nacionais como o senador Waldemir Moka, que tentava a reeleição e o ex-líder do Governo no Senado, Delcidio do Amaral, que tentou retornar à política após envolver-se nos escândalos que culminaram com a derrocada petista no País, Soraya agora busca consolidar o PSL nos princípios municípios de Mato Grosso do Sul.

Em Dourados, ela já deixou claro que o nome da preferência pessoal para disputar a Prefeitura no ano que vem é o do empresário Aristeu Alceu Carbonaro, contra as pretensões do dirigente local e primeiro suplente dela no Senado, Rodolfo Nogueira, que se apresenta, inclusive, como ‘amigo pessoal’ do presidente Bolsonaro.

“O Rodolfo não é candidato, é unanime no partido em Dourados, no Estado e em Brasília que ele não será o candidato. E, se até lá [o prazo final para se definirem as candidaturas, previsto para julho de 2020], permanecer no partido, ele não será candidato também”, afirmou a senadora, durante entrevista ao radialista Antônio Coca, na rádio Cidade FM101.

De acordo com a senadora, “uma pessoa que trabalha contra si mesmo, que trai a candidata do partido [no caso, ela própria] e a si próprio, não investe na campanha, pede voto pra outro, e depois que a pessoa é eleita investe com a esperança de um dia sentar nessa cadeira, não merece a nossa confiança. Pra ele assumir no Senado, só se eu morrer”, disparou.

O PSL promove atos de filiação também em Campo Grande onde o nome do deputado estadual mais votado, capitão Contar, é o preferido, apesar de ele próprio dizer que vai cumprir o mandato na Assembleia Legislativa até o final. Soraya também acusou o deputado reeleito do partido, Coronel Davi, de construir ‘coligação espúria’, juntamente com Rodolfo Nogueira, que impediram o advogado douradense Sindoley Morais, por exemplo, de ser eleito deputado federal. Ele obteve pouco mais de 19.800 votos.

Segundo ainda a senadora, políticos que optarem pelo PSL devem se alinhar em direção ao que o presidente Bolsonaro quer, ou com as diretrizes do partido. “Futuros candidatos terão que assinar termo de contrato, um compromisso de respeitar o estatuto e os compromissos feitos com o partido”, anunciou. A medida, embora não revelada por ela, visa prevenir episódios como o que culminou na expulsão, esta semana, do deputado federal eleito Alexandre Frota.