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Morre em Dourados pioneiro Marcos Fioravanti que comandou cartório por 46 anos

23 março 2020 - 04h00

Marcos Fioravanti, que respondeu pelo Cartório do 2º Ofício, o mais antigo da cidade, desde 1964, morreu na manhã desta segunda-feira (23) em Dourados. Por cerca de 46 anos ele assinou muitos documentos e registrou mais da metade da história de Dourados pelas escrituras, contratos, firmas, procurações, e os registros de nascimento, óbito e casamento, serviços prestados pelo cartório. O 2º. Ofício começou a funcionar em 1914, quando Dourados ainda pertencia ao território de Ponta Porã.

Fioravanti estava internado desde a semana passada no Hospital do Coração, aonde chegou com diagnóstico de complicações renais e outros sintomas. Ele tinha 83 anos de idade e deixa a companheira Gedalva Calasans Belmonte, assistente social que por muitos anos atuou junto a entidades de apoio à comunidade em Dourados, além de filhos e netos. O corpo está sendo velado no complexo de capelas da Pax Primavera, na rua Hilda Bergo Duarte e o sepultamento ocorre às 16h30.

Fioravanti nasceu em Dourados, em 1937, quando o município tinha apenas dois anos de emancipação. Ele deixa os filhos Fábio, Thania, Sandra e Werther, além de nove netos e uma bisneta. 

Na entrevista que concedeu ao jornalista Flávio Verão, em reportagem especial sobre a história de Dourados, Fioravanti relatou que a primeira pessoa que teve o registro de nascimento no Cartório do 2º Ofício em documento datado de 13 de março de 1915 foi uma mulher, de nome Ortília da Silva Machado. Já o óbito número 1 foi lavrado para o vaqueiro Marcelino Pires Martins, desbravador considerado o fundador de Dourados. (Material atualizado às 12 horas)

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