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Menos de 30 horas depois de Merces, a mulher Maria Amada também morre de Covid

05 janeiro 2021 - 01h42

Um casal que conviveu em comunhão por 52 anos, Merces Dias e a mulher Maria Amada Dias permanecem juntos e unidos até à morte. Cerca de 30 horas depois que Merces foi a vítima letal da Covid-19, em um intervalo de pouco mais que um dia, Amada também abreviou a vida na terra, vítima da mesma doença.

Merces Dias morreu no final da noite de sábado (2) e foi sepultado no final da manhã do dia 3. Maria Amada Dias, a companheira de vida, faleceu por volta das 9 horas desta segunda-feira (4) e o sepultamento ocorreu no final da tarde do mesmo dia.

"Meus pais não se separaram nem na morte. Ele se foi e ela o seguiu. Obrigado por tudo", escreveu na rede social Merces Dias Junior, o primeiro dos três filhos do casal, que deixou também cinco netos.

Um roteiro triste para os familiares por perderam suas referências de vida. Os familiares citam a coincidência de suas partidas eternas como um acalento para a alma. "Viveram toda uma vida juntos e foram embora praticamente de mãos dadas. E o mais importante: com a missão bem cumprida aqui na terra", sintetizou Hamilton Nogueira Dias, o neto mais velho de Merces e Maria.

O filho José Mário, que morava e cuidava de Merces e Maria, também se ampara na história de vida dos pais para suportar a perda dos dois. "Foram guerreiros brilhantes enquanto estiveram conosco", resume.

Merces Dias teve uma vida dedicada ao futebol em Dourados, sendo jogador e depois treinador do Ubiratan Esporte Clube, time tradicional da cidade e da região até década de 1990. Foi também exímio alfaiate, ofício que conciliava com a carreira na época de ouro do futebol douradense. Já Maria Amada, além de cuidar da casa e de seu Merces, também trabalhou para ajudar o companheiro de vida na formação e sustento da família. (Colaborou: Elias Ferreira)

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