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Manoel Afonso

Amplavisão - Dr. Odilon, desincompatibilização e filiação até 1º de Abril de 2018

17 março 2017 - 13h07

‘FACADAS’ Após o encontro entre Sergio Longen (presidente da Fiems) e Jr. Mochi (presidente do Legislativo estadual) decidiu-se: a questão dos valores cobrados pelos cartórios no MS será apreciada pelos deputados. Já o desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva enviou email ao colunista comunicando que as denúncias não passarão em branco no Tribunal de Justiça. Acreditar é preciso; só acredito vendo!

CALMA! O juiz federal Odilon de Oliveira só mandou contar o tempo de serviço. Há várias questões que leva em conta para pedir a aposentadoria, inclusive a segurança pessoal. Quanto a eventual candidatura, pela Lei Complementar 64 de 1990, ele pode se filiar até 6 meses antes das eleições.

O MESMO prazo vale para a desincompatibilização do cargo de juiz, a exemplo de ministros, comandantes das Forças Armadas e membros dos Tribunais de Contas, por exemplo. O pleito eleitoral de 2018 (1º turno) será dia 2 de outubro e assim a desincompatibilização e a filiação partidária podem ocorrer até 1 de abril de 2018.

DESEJOS O Senado seria o maior do juiz Odilon. Mas, a turbulência atual pode desgastar a classe política e assim ensejar o sentimento de renovação como na capital paulista com João Dória Jr. Aliás, dados recentes da ‘Ranking Comunicação e Pesquisa’ mostram: 25,26% dos consultados em 17 cidades do MS não votariam no governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e 28,40% não votariam em André Puccinelli ( PMDB), e outros 23,04 não sabem/não responderam.

EXEMPLO Cuiabá tem tradição política, mas em 2010 o Procurador Federal Pedro Taques (PDT) deixou o cargo e chegou ao Senado batendo políticos tradicionais. Já em 2014 venceu em 122 cidades das 141 cidades do Mato Grosso, elegendo-se governador, empunhando a bandeira da moralidade administrativa e o combate ao crime organizado.

ARREMATE Qualquer leitura enxergará um cenário político e social ruim após a revelação dos nomes da lista do Procurador Rodrigo Janot. As discussões sobre as reformas e a recessão econômica aumentarão o ceticismo da população.Figuras apolíticas poderão ocupar espaços. Claro, os inevitáveis ‘Salvadores da Pátria’ não serão bem-vindos.

INTERESSANTES os números da amostra da ‘Ranking Comunicação e Pesquisa’ (estimulada) para o Senado, em 17 cidade, entre 1 e 10 deste mês. Nelsinho, 12,83%; Zeca do PT, 11,16%; Pedro Chaves, 9,53%; Moka, 5,20%; Ayache, 4,63%; Bernal, 2,70%; 46,82% não sabem/não responderam. Há um grande oceano de votos a conquistar.

ANÁLISE Levando-se em conta as duas vagas para o Senado em 2018 , pode-se dizer que a eleição está em aberto neste momento. Evidente, vários fatores vão influenciar: desde o peso da chapa majoritária até o cenário econômico-social do Estado e do país.

MOLEZA Líderes sindicais não precisam trabalhar. Aí podem esticar as greves e acampar por meses protestando. Imagine quem paga essa conta? Ora! Enquanto o Brasil já tem 18 mil sindicatos, a Inglaterra tem 168, a Dinamarca 164 e a Argentina 91. É preciso sim acabar com a teta da contribuição sindical.

VERGONHA Devido a lei de inspiração fascista de Getúlio Vargas, montou-se uma estrutura da justiça trabalhista sem igual no mundo. Custa os olhos da cara e inibe a geração de empregos. Esse fator aliado aos altos impostos, está gerando empregos no vizinho Paraguai. Onde chegamos!

DR. LÍVIO Do papo que tivemos conclui que esse médico cearense, vereador (PSDB) na capital, tem a visão equilibrada da postura do homem público. Não se deixa levar pela sanha do poder e não disputará o pleito de 2018. Acha que a Câmara Municipal é um cenário ideal para se praticar a boa política. Gostei.

PARCEIROS Para todos os vereadores com quem conversei nesta semana, a relação entre o Legislativo e o Executivo da capital pede juízo e equilíbrio. Eles destacam a notória situação complicada da prefeitura e a postura aberta do prefeito para tentar reverter o quadro. Que essa lua de mel seja longa.

VEREADORES tem compromissos com seus eleitores e até pretensões de disputar as eleições de 2018. É natural, faz parte do jogo. Mas lembro; ainda há muito tempo para ocupar espaços e marcar presença sem o velho e conhecido radicalismo demagógico.

PREOCUPAÇÃO Como ficará a situação do Mato Grosso do Sul após o Ministro da Fazenda Henrique Meirelles dizer que só terão ajuda os Estados que privatizarem suas empresas de energia e saneamento, além de elevarem a contribuição previdenciária do funcionalismo? Aliás, isso está sendo feito pelo Rio de Janeiro.

DÚVIDAS O deputado Amarildo Cruz (PT) desabafa ao colunista sobre os transtornos com o fechamento das Agenfas. Perde-se a referência e assim prejudica-se o pequeno contribuinte sem condições, que terá que se socorrer de um contador para a emissão de uma simples nota. Amarildo é do quadro fazendário, conhece a realidade.

JR. MOCHI A habilidade do deputado do PMDB em pautar e conduzir a apreciação de matérias delicadas tem arrancado elogios de seus pares, sem distinção partidária. Até o ex-governador André Puccinelli elogia em tom de ironia: “o Jr. Mochi tem se saído melhor do que a encomenda: peemedebista de confiança do governador”.

O PREÇO Denunciado pelo STF, o deputado federal Vander Loubet (PT) esperneia. A opinião pública diz que ele exagerou na dose, atravessou o sinal. Outro caso é do seu colega Carlos Marum (PMDB). Caminha para o desgaste devido a Reforma da Previdência, mas com maiores chances de sobrevivência.

FRANCAMENTE...Que decepção! O nosso sociólogo defendendo a tese de que o dinheiro do Caixa 2 – tomado e destinado sem vantagem pessoal - não seja visto como corrupção. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) mancha a biografia e iguala-se aos Jucás da vida e outras figuras criticadas pela opinião pública e nas redes sociais.

POLIVALÊNCIA É o diferencial exigido do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) nesta fase delicadíssima da administração. Na prática, os 134 milhões de reais que economizará com a reforma administrativa solucionará os problemas e redirecionará a nau neste mar tão revolto? Essa a pergunta.

PREOCUPA? Sim. Pelas conversas nos gabinetes e corredores da Assembleia Legislativa não há como separar a grave crise política nacional (Lista do Janot ), nem as medidas econômicas do Planalto às chances de sermos socorridos financeiramente e assim viabilizar a contento a administração estadual. Reverter o quadro é um desafio.

“Essa é a grande novidade da Reforma da Previdência: aposentadoria póstuma” (José ‘Macaco’ Simão)

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