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Mercado projeta inflação para o final de 2017 em 6%

31 outubro 2016 - 12h03

Instituições financeiras consultadas pelo BC (Banco Central) esperam por inflação menor neste ano. De acordo com a pesquisa Focus, divulgada às segundas-feiras pelo BC, a projeção para a inflação, medida pelo IPCA (o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), caiu pela sétima vez seguida, ao passar de 6,89% para 6,88%.

Para 2017, a estimativa segue em 5%. As projeções ultrapassam o centro da meta que é 4,5%. O teto da meta é 6,5%, este ano, e 6% em 2017.

A projeção de instituições financeiras para a queda da economia [medida pela evolução do PIB, o Produto Interno Bruto, calculado pela soma de todas as riquezas produzidas pelo país], este ano passou pela quarta piora seguida, ao ser ajustada de 3,22% para 3,30%. Para 2017, a expectativa de crescimento foi reduzida de 1,23% para 1,21%.

Taxa básica

Com a expectativa de retração da economia e inflação menor, as instituições financeiras esperam que a taxa básica de juros, a Selic, encerre 2017 em 13,50% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14% ao ano. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.

Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

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