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Economia

Projeto da segunda fábrica pode ser agilizado com a venda da Eldorado

17 agosto 2017 - 14h03Por Correio do Estado

A chegada de fabricantes asiáticos na disputa pela fábrica de celulose dos irmãos Batista em Três Lagoas pode mudar os rumos do setor e causou inquietação nos produtores brasileiros.

Porém, se por um lado, a Ásia, maior consumidora da fibra de eucalipto brasileira, pode substituir matéria-prima comprada por produção própria. Por outro, a entrada de um grupo asiático pode agilizar a retomada do processo de ampliação da fábrica no curto prazo, o que também impactaria nos preços da commodity.

A ampliação da fábrica foi anunciada em 2015, mas paralisada por falta de investidores, depois do envolvimento da empresa na operação da Polícia Federal.

Desde que anunciado plano de desinvestimentos pelo grupo J&F, após envolvimento em escândalo de corrupção, a fábrica despertou o interesse de pelo menos três grande empresas. Entre elas estão as brasileiras Fibria, que está prestes a inaugurar uma segunda linha de produção também em Três Lagoas; Suzano, que praticamente ficou em último na corrida por questão de preços, e a chilena Arauco, que chegou a firmar contrato de exclusividade nas negociações com proposta de US$ 4,2 bilhões (R$ 13,8 bilhões).

O contrato, com prazo de 45 dias, venceu no dia 3 deste mês e, depois de auditoria, a Arauco teria recuado da proposta inicial.