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Sesi inaugura espaços tecnológicos e prepara jovens para a indústria 4.0

09 fevereiro 2018 - 20h13

Com a proposta de integrar os alunos às novas tecnologias durante as aulas, incentivando a produção e criação em ambientes que inspiram o desejo pelo aprendizado e preparando os jovens para a indústria 4.0, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, inaugurou, nesta sexta-feira (9), na Escola do Sesi de Dourados, duas salas interativas e temáticas sobre a água e a terra, uma praça cultural, uma sala inspiração e dois espaços sensoriais.

Segundo Longen, o Sesi está num movimento de mudança e atualização educacional, mercadológica, tecnológica e isso não pode estar desconectado do ambiente onde os alunos estão inseridos. “Alguns conceitos novos foram criados que estão sendo implantados como pilotos aqui em Dourados e vamos expandir para outras unidades também em outros municípios e depois enfrentaremos o grande desafio que é a integração entre Sesi e Senai”, afirmou.

Ele ainda acrescentou que para o próximo semestre a unidade de Dourados irá receber uma grande reforma. “As áreas de piscina serão demolidas, vamos construir uma nova unidade, com mais salas de aula com tecnologia integrada como as que inauguramos hoje”, completou.

O diretor-corporativo da Fiems, Cláudio Jacinto Alves, destacou a inovação do Sesi com relação ao novo modelo de ensino proposto. “Vemos uma revolução no mundo e as Escolas do Sesi estão saindo à frente, trabalhando com tecnologia. Esse modelo apresentado hoje é muito inovador e tenho certeza de que os alunos vão querer participar e estudar mais”, considerou.

Na avaliação do 6º vice-presidente regional da Fiems, Gilson Kleber Lomba, as inovações na educação são de extrema importância, preparando alunos diferenciados, que irão se destacar no mercado. “Provavelmente os alunos de 7 e 8 anos de idade de hoje vão trabalhar no futuro em profissões que ainda nem existem. Então mecanismos modernos como esses são importantes para construir o profissional do futuro”, ressaltou.

Para o diretor-secretário da Fiems, Juarez Falcão Alves, o novo modelo de educação proposto pelo Sesi está à frente de muitas outras escolas. “Nunca vi isso em nenhum outro colégio. Considero essas salas temáticas fantásticas e tenho certeza de que os alunos também vão ficar admirados, querendo aproveitar ao máximo. Hoje tive vontade de voltar a ser criança só para estudar na Escola do Sesi de Dourados”, comentou.

Já o superintende do Sesi, Bergson Amarilla, reforçou que os novos espaços inaugurados fazem parte do projeto da instituição de preparar os jovens para a indústria 4.0. “Oferecemos um ensino inovador, digital e a escola tem de se tornar um ambiente onde o aluno queira estar. Aqui temos um ambiente conectado, onde os professores podem interagir com esse aluno, que está muito conectado. A Escola do Sesi hoje está preparada para ser um ambiente de transformação de quem está lá dentro”, disse.

Novos espaços

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Mesa de controle tatil, facilitando o aprendizado de forma interativa

As salas interativas temáticas terra e água buscam aproximar os alunos da natureza. No mesmo modelo, as duas têm carteiras desenhadas com o objetivo de integrar os alunos à toda a tecnologia disponível. Os novos espaços contam com mobiliário diferenciado, painel de LED interativo, que oferece imagens de elevada luminosidade e interatividade mediante controle tátil.

Conforme a designer Linda Benitez, a ideia é romper com as fronteiras de quatro paredes das salas de aulas, com carteiras alinhadas e, por isso, as salas temáticas trazem elementos da natureza. “Os jovens estão cada vez mais fechados nas janelas dos computadores, cada vez mais ligados nas telas de múltiplos tamanhos e a ideia como designer foi trazer o que a tecnologia afasta para perto. A tecnologia afastou os jovens da natureza, então por meio de recursos do LED, da limpeza visual, aproximamos os alunos dessa natureza. Já que os alunos não vão à beira de um rio, eles vão estudar sobre as águas por meio da tecnologia”, explicou.

A Sala Inspiração propõe um espaço para discussões e descobertas. O ambiente é acolhedor e aconchegante, com pufes coloridos, dispostos de forma irregular sobre um tapete de grama sintética, a ideia é que os alunos se sintam à vontade para criar, das opiniões e inovar. Já a Praça cultural conta com bancos ao redor de um grande mapa colado no chão, onde os alunos podem ter aulas de História e Geografia fora da sala de aula, despertando a curiosidade e o interesse pelo aprendizado. O mesmo é proposto pelos espaços sensoriais, com televisões de LED e tecnologia 3D, aguçando os olhos, os ouvidos e o tato.

Interatividade

De acordo com a gerente de Educação do Sesi, Simone Cruz, as novas salas integram um projeto que vem sendo desenvolvido há dois anos. “Uma das ações é essa ambientação, porque precisamos romper com esse modelo tradicional da sala de aula quadrada, com um aluno atrás do outro porque esta geração que está aí mais do que nunca necessita de ambientes que possam favorecer mais criatividade, mais inspiração e até mesmo inovação no fazer pedagógico. Países que apresentam bons índices na educação são países que têm mostrado ambientes diferenciados. Aí surgiu a ideia de novas salas”, argumentou.

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Conjunto de tablets distribuídos sobre as mesas, para ampliar pesquisa

Para a diretora da Escola do Sesi de Dourados, Sibele Garcia e Silva, as novas salas irão alavancar a performance dos alunos, que terão maior interesse pelos estudos. “Enquanto Rede Sesi de Educação em Mato Grosso do Sul, estamos ressignificando a nossa metodologia, desde às salas até às aulas. Nosso objetivo maior é preparar o aluno para a profissão que eles desejarem. Percebi entre os alunos muita alegria e disposição para o novo”, reforçou.

A estudante Tamiris Pinho dos Reis, aluna da 2ª série do Ensino Médio, disse estar encantada com as novas salas. “Acho que nenhuma escola de Dourados conta com essa estrutura. Estou muito animada para as aulas e muito curiosa. Tenho certeza de que iremos aprender muito mais”, declarou.

Para a estudante Daninelly Victoria dos Santos, também aluna da 2ª série do Ensino Médio, as aulas se tornaram muito mais interessantes nas novas salas. “Não parece que eu estou na escola, aquele ambiente de ficar em fileiras, só vendo o professor falar. Acho que esses novos espaços deixam a gente mais à vontade, mas ao mesmo tempo mais curiosos para aprendermos”, comentou.

Já o estudante Vitor Alfonso, aluno da 2ª série do Ensino Médio, não vê a hora de ter aulas nas salas temáticas. “Imagina estudar dentro de uma sala que tem um painel de água e de árvore e um quadro interativo, que o professor pode mexer em tudo e a gente também, com um tablet. Isso é sensacional, estou muito feliz e curioso”, finalizou.

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