Relatório da Infraero, fechado no final da manhã desta quarta-feira (23), apontava que os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e os de Palmas (Tocantins), Recife (Pernambuco), Maceió (Alagoas) e Aracaju (Sergipe) não têm combustível suficiente para abastecer as aeronaves a partir desta quinta-feira (24), a persistir o protesto de caminhoneiros e o bloqueio às distribuidoras.
O aeroporto de Dourados, considerado de médio porte na escala nacional, possui um
reservatório para suportar a crise por um período de sete a 10 dias, apurou o Douranews
Congonhas é um dos três aeroportos mais movimentados do país. É nele que fica a rota de maior circulação de passageiros do Brasil, pela ponte aérea Rio-São Paulo, conforme destaca reportagem do portal G1. Outros seis aeroportos têm combustível para no máximo dois dias: Goiânia, Teresina, Campo Grande, Ilhéus na Bahia e Foz do Iguaçu e Londrina no Paraná.
O alerta foi dado pelo Nago (o Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional), no "relatório de monitoramento da mobilização dos caminhoneiros". O relatório diz respeito apenas aos aeroportos administrados pela Infraero; os gerenciados por empresas privadas não entram na lista. Brasília, por exemplo, restringiu, também nesta quarta-feira, o recebimento de aeronaves com pouco combustível no terminal.
Pelo 4º dia seguido, caminhoneiros amanhecem protestando em rodovias federais e estaduais, além de vias importantes em 23 estados do país mais o Distrito Federal. Alguns atos ocorrem diante de refinarias, impedindo a saída de caminhões-tanque, segundo o G1.