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Acordo do Mercosul com a União Europeia 'protege' a linguiça de Maracaju

05 julho 2019 - 20h36

O acordo comercial entre o Mercosul e a UE (União Europeia) prevê proteção para 36 produtos tipicamente brasileiros, segundo o Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento). O texto ainda é preliminar e deve passar por revisões e o acordo ainda não está em vigor porque depende da aprovação de todos os países envolvidos no pacto, lembra reportagem do portal G1.

Entre os produtos protegidos estão a cachaça, o queijo Canastra, a linguiça Maracaju e o café Alto Mogiana, conforme lista divulgada pelo Ministério. A medida reconhece a indicação geográfica dos produtos tipicamente brasileiros e garante que não sejam reproduzidos em outros países, ou seja, ficam protegidos de imitações.

Isso significa, por exemplo, que o único queijo Canastra que poderá ser vendido na União Europeia será o queijo da região da Serra da Canastra (MG) e a linguiça a de Maracaju, produzida em Mato Grosso do Sul.

No acordo, os países do Mercosul também concordaram em garantir o mesmo tipo de proteção a produtos tipicamente europeus, como o vinho da região de Champagne, na França. Os europeus destacaram ainda que, pelo acordo, serão proibidas expressões como "tipo", "estilo" e "imitação".

As indicações geográficas têm como objetivo a valorização de produtos tradicionais. Há dois tipos: indicação de procedência (IP), que se refere ao nome de um país, cidade ou região conhecida como centro de produção de determinado produto; e a denominação de origem (DO), que reconhece um país, cidade ou região cujo produto tem certas características específicas graças ao meio geográfico.

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