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Economia

Arrecadação de ICMS cresce 3,7% no Estado

03 setembro 2019 - 19h20

A arrecadação de ICMS (o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em Mato Grosso do Sul aumentou de R$ 4,86 bilhões para R$ 5,04 bilhões em um comparativo entre janeiro e julho de 2018 e o mesmo período em 2019. O crescimento de 3,7% é resultado da atuação dos fiscais tributários, conforme destaca o presidente do Sindifiscal-MS (Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de Mato Grosso do Sul), Francisco Carlos de Assis. “Temos valorizado o principal agente fiscalizador do Estado, o fiscal tributário tem um papel essencial de garantir recursos para o governo de forma a manter a saúde, a educação e a moradia”, explicou o presidente.

Em 2018, a entidade já apontou um crescimento nominal de 18,21% e real de 14,86% comparado a 2017. As informações estão disponíveis no Portal da Transparência Estadual. A valorização do profissional é uma das pautas de Assis, nesta quarta-feira (4) em Dourados e na sexta-feira (6). Além disso, o presidente participa, nesta terça (3), do programa “Vida Saudável”, com palestras e ações de bem-estar aos associados. Em Paranaíba, também, a palestra “Alimentos que adoecem e medicina ortomolecular” será proferida pela médica Cláudia Pereira.

30 anos de atuação

O Sindifiscal-MS tem em todo Estado 472 associados ativos e 702 aposentados. Em Dourados, são 32 ativos e 84 aposentados. Já em Ponta Porã, são 58 associados, sendo que 53 são aposentados. Em Mundo Novo, o Sindicato conta com 24 colaboradores associados na ativa e outros 48 aposentados. Este ano, a entidade, que teve sua história marcada por lutas pela valorização profissional, completa 30 anos de atuação em Mato Grosso do Sul. Hoje, uma das principais bandeiras do Sindicato é a atuação do fiscal e dos agentes. O fiscal tem limitação de atuação. “Ele só pode atuar em mercadorias em trânsito. É como se tivéssemos dois tipos de policiais onde um só pudesse atuar na rua, quando o ladrão invadisse a casa de alguém ele teria de chamar o outro policial”, explica Assis.

O presidente aponta ainda que essa diferença de cargos se equiparada dentro na mesma função daria mais eficiência ao trabalho. “Temos entre 70 e 80 mil empresas ativas, se o fiscal passasse a atuar junto com os agentes nos estabelecimentos comerciais ao invés de 560 empresas por profissional teríamos uma média de 110, facilitaria a fiscalização para ambos os profissionais”, apontou.