Menu
Buscarsexta, 19 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
23°C
Agronegócio

Dourandese vence Prêmio Mercosul de inovação tecnológica

20 setembro 2019 - 13h59

O douradense Everton Castelão Tetila, da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), foi o vencedor do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia. Após a divulgação da seleção dos vencedores da edição 2018, que teve como tema Indústria 4.0, o nome dele aparece entre os cinco trabalhos que serão premiados [outros seis receberão menção honrosa], em cerimônia agendada para o dia 31 de outubro, em Brasília.

Os trabalhos escolhidos foram realizados no Brasil, no Uruguai e na Argentina e têm como temas questões ligadas à agricultura 4.0, Internet das Coisas, indústria têxtil, entre outros.
Segundo o secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC (Ministério da Ciência, Tencologia, Inovações e Comunicações), Paulo Alvim, os trabalhos passaram por uma avaliação muito criteriosa. “A qualidade das pesquisas é inquestionável. Esses pesquisadores devem ser motivo de orgulho para seus países”, afirma.

Em Dourados, o professor Amauri Tetila e a esposa Edna estão comemorando o feito do filho Everton. “Orgulhosos com esse prêmio do CNPq”, disse ele ao Douranews na manhã desta quinta-feira (19), após receber o resultado da premiação obtida pelos participantes no concurso nacional de tecnologias e inovação.

O professor doutor Everton Castelão Tetila, da Facet (Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologias) da UFGD venceu o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, na categoria Pesquisador Sênior com o projeto “Uma abordagem de aprendizagem profunda para contagem automática de insetos-praga na soja”, resultado da tese de doutorado que realizou sob orientação do professor doutor Hemerson Pistori. A pesquisa teve como objetivo a contagem automática do número de insetos-praga na soja usando um sistema de visão computacional.

De acordo com o secretário do MCTIC, Paulo Alvim, a iniciativa é uma forma de valorizar o trabalho daqueles que se dedicam à ciência e a tecnologia – desde estudantes do ensino médio e técnico até pesquisadores sênior - buscando soluções inovadoras para melhorar a vida da população. “Além de reconhecer e premiar os pesquisadores, o Prêmio Mercosul também cumpre um importante papel de estimular a produção científica direcionada às necessidades da população dos países que integram o bloco”, avaliou.

O Prêmio

Instituído em 1997 pela Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do Mercosul (RECyT), o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia busca incentivar e reconhecer pesquisadores com estudos que apresentem potencial contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico da região. Além disso, contribui para o processo de integração dos países do bloco, por meio do estímulo à difusão das realizações e dos avanços científicos e tecnológicos. Na edição passada, foram premiados cientistas do Brasil, da Argentina, da Venezuela e do Paraguai. Desde seu lançamento, o Prêmio Mercosul já recebeu mais de 2 mil trabalhos.