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Agronegócio

Novos empreendimentos representam mais de R$ 700 milhões aplicados no Estado

30 outubro 2019 - 12h43

Em menos de um mês entram em operação duas novas indústrias e outra tem sua capacidade ampliada, representando investimento de R$ 700 milhões e trabalho para, pelo menos, 500 pessoas, fora os empregos indiretos gerados pelos prestadores de serviços. “São plantas localizadas em regiões distintas, mostrando que o Estado oferece oportunidades de desenvolvimento de maneira uniforme”, observou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar do Estado, Jaime Verruck.

Nesta quarta-feira (30) entra oficialmente em funcionamento o novo forno rotativo da Latasa Reciclagem, ampliando a capacidade de processamento da empresa das atuais 2,5 mil toneladas por mês para 4 mil ton/mês, em Paranaíba. A Latasa é líder mundial no mercado de reciclagem de alumínio do Brasil. A indústria de Paranaíba opera há dois anos e recebe material de todo Estado.

O investimento na planta de Paranaíba foi de R$ 35 milhões e a empresa começou as atividades empregando 132 trabalhadores. Com a entrada em operação do novo forno rotativo – que representou mais R$ 5 milhões em investimento – a Latasa oferece empregos para outras 17 pessoas. O alumínio tem um potencial praticamente infinito de reaproveitamento. Hoje, o Brasil é o país que mais recicla latinhas de alumínio em todo o mundo.

Rio Brilhante e Dourados

No dia 16 de novembro entra em operação a fábrica de fertilizantes agrícolas da Hinove Agrociência. O investimento foi de R$ 20 milhões e a indústria terá capacidade de produzir 24.642 toneladas de fertilizantes por ano, gerando cerca de 50 empregos diretos. A Hinove Agrociência trabalha com ureia importada da Bolívia, produzindo adubos sólidos e líquidos.

Por fim, no dia 25 de novembro será inaugurado o complexo industrial da Coamo Agroindustrial Cooperativa nas margens da BR 163, entre os municípios de Dourados e Caarapó. Com a previsão de gerar mais de 350 empregos diretos, o novo empreendimento constará de uma indústria de processamento de soja para 3 mil toneladas de soja/dia, produção de farelo e óleo, e uma refinaria para 720 toneladas/dia de óleo de soja, equivalente a 15 milhões de sacas de soja /ano. A cooperativa está investindo um montante de R$ 650 milhões no complexo.

O secretário Jaime Verruck destaca o papel do Estado, seja como agente catalizador desses investimentos, propiciando o ambiente adequado ao empresariado, ainda na concessão de incentivos fiscais ou mesmo providenciando obras de infraestrutura quando necessárias, com recursos do Fadefe (Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Econômico e de Equilíbrio Fiscal do Estado). “O governo do Estado se faz presente e atua de forma firme e decisiva para favorecer o desenvolvimento industrial, porque acreditamos que o crescimento sustentável da economia se dá com mais e melhores empregos e renda para a população”, disse.