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Economia

Reinaldo justifica receita do Fundersul como fonte do equilíbrio econômico em MS

26 dezembro 2019 - 19h22

“As pessoas precisam entender o Fundersul. Metade do fundo é pago pelo setor produtivo: carnes, grãos, cana, madeira, entre outras culturas. A outra metade é oriunda de recursos do próprio governo. Isto é, ICMS que a gente tira do caixa todos os meses e deposita no Fundersul. Para entenderem melhor: se temos uma receita de R$ 750 milhões do fundo (valor previsto para 2019) por ano, temos metade paga pelo setor produtivo, e metade pelo ICMS, que é recurso próprio do governo”.

Essa foi a explicação técnica apresentada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDN), em entrevista ao jornal Correio do Estado, para o fundo rodoviário com o qual o Governo executa a manutenção de estradas e ajuda municípios a recuperarem parte da malha asfáltica. “Em logística, fizemos nos últimos quatro anos mais pontes de concreto nas estradas rurais do que foi feito nos últimos 40 anos”, acrescentou o governador.

Ele também disse que, enquanto a maioria dos estados não consegue mais investir, Mato Grosso do Sul mantém o equilíbrio “porque temos um fundo rodoviário, pago pelo setor produtivo e pelo governo. Nos próximos três anos, serão investidos R$ 3 bilhões. Hoje a meta é aplicar 75% do valor arrecadado em rodovias”.

Nesse sentido, acredita que esteja desmistificando algumas críticas de que o Fundersul só tem sido aplicado nas cidades. “Claro que é uma lógica investir nas zonas urbanas. Se o governo põe metade do dinheiro do fundo, porque não investir nas cidades? Temos ajudado os 79 municípios. O fundo é organizado, tem transparência. Temos um conselho gestor e em todas as reuniões, participam integrantes da sociedade civil”, defende.

Com o aumento da receita do setor produtivo para o Fundersul, conforme projeto que o Governo aprovou na Assembleia Legislativa no final da legislatura de 2019, “teremos condições de realizar mais. O planejamento para os próximos anos é pavimentar 800 km de rodovias novas. Reconstruir outros 560 km e construir mais 130 pontes de concreto. Além de toda manutenção nas rodovias do Estado”, justifica Reinaldo.

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