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Economia

Empresários vão ao Governo tentar barrar impactos do aumento do ICMS da gasolina

20 fevereiro 2020 - 21h44

O presidente Nilson Santos e o diretor de startup, João Renato Arceno, da Aced (Associação Comercial e Empresarial de Dourados), foram a Campo Grande nesta quarta-feira (19) protestar e reivindicar medidas para conter os impactos da Lei 5.434 sancionada em novembro passado pelo governador Reinaldo Azambuja, com o objetivo de “fomentar a produção e a utilização do etanol”, e que resultou no aumento da alíquota do ICMS sobre a gasolina.

As mudanças na incidência do imposto sobre o combustível entraram em vigor no dia 12 deste mês e assustaram os consumidores. Em Dourados, por exemplo, o preço da gasolina já ultrapassa os R$ 4,50 e, em Campo Grande, está chegando a R$ 5 em alguns postos de combustível.

Em Campo Grande, onde foram tentar reverter esse aumento, os representantes da Aced estiveram na Semagro (Secretaria de Desenvolvimento e Produção do Governo) acompanhando o presidente da Faems (Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul), Alfredo Zamlutti Jr, o superintendente do Sebrae, Claudio Mendonça, além de 18 representantes de Associações Comerciais do Estado.

Os representantes das entidades foram recebidos pelos secretários de Governo, Eduardo Riedel, e da Semagro, Jaime Verruck e Ricardo Senna. Após justificativas de ambas as partes, um documento foi protocolado contendo as pautas sugeridas pelos empresários, tendo como principal solicitação uma solução que venha de encontro com as possibilidades de alavancar o desenvolvimento socioeconômico de Mato Grosso do Sul.

Para o presidente da Aced, Nilson Santos, o aumento da alíquota do ICMS da gasolina deixou o preço do combustível muito alto em algumas das principais cidades do interior de MS e não traz margem suficiente para que o etanol se torne atrativo ao consumidor.

“Dada a dificuldade em revogar a lei aprovada pela Assembleia Legislativa e a necessidade de equilibrar suas contas para manter a administração do Estado, chegamos à conclusão, durante a reunião, de que o Governo manterá um diálogo permanente com nossas entidades, onde formaremos uma comissão para acompanhar todas as mudanças das pautas fiscais inerentes ao nosso setor, com o intuito de minimizar o impacto que poderá prejudicar a cadeia produtiva”, disse o presidente.