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Demissões em massa e terceirização marcam atuação da Energisa no Estado

07 agosto 2020 - 12h17

Desde que o Grupo Energisa assumiu a concessionária, em 2014, 900 trabalhadores já foram demitidos, o que reflete na qualidade do serviço prestado aos consumidores. “E a concessionária de energia elétrica já promoveu o desligamento de pelo menos dez trabalhadores no Estado desde o início da pandemia de coronavírus”, relata o Sinergia-MS (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia de Mato Grosso do Sul) que realiza manifestações contra as demissões e a terceirização do atendimento comercial da Energisa-MS nesta sexta-feira (7) em diferentes pontos do Estado.

“A partir do momento que você terceiriza, você não precariza só a relação de trabalho, mas também precariza o atendimento à população”, explica o presidente do Sinergia-MS, Elvio Vargas. “A população já reclama muito e está insatisfeita, com essa onda de terceirização a situação deve piorar”, denuncia o sindicalista, quando a companhia anuncia a terceirização dos serviços em Corumbá e Ladário, depois de já ter iniciados ações nesse sentido em Jardim e Nova Andradina.

Em 2019, a Energisa liderou o ranking de reclamações no Procon-MS, com 2.346 registros no Estado, conforme levantamento feito pelo sindicato dos trabalhos da concessionária. “No início de julho, a empresa demitiu um trabalhador com coronavírus, ele apresentou o atestado e a demissão foi mantida. Estamos tentando a reintegração, comunicamos a empresa, mandamos o atestado porque ele teve contato com outros trabalhadores do setor dele. Inclusive um desses trabalhadores é o supervisor do COD, que quase morreu, teve parada cardíaca, ficou entubado. Tem vários trabalhadores contaminados e ela demite assim mesmo”, denuncia a diretora do Sinergia-MS, Alicéia Araújo.

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