O número de acessos de telefonia móvel no país ultrapassará o total de pessoas, possivelmente ainda até o mês de novembro deste ano. O Brasil deve fechar o ano com cerca de 200 milhões de celulares, para uma população de 193,2 milhões, segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Isso não quer dizer que todas as pessoas terão telefones. O que acontece é que cada vez mais consumidores têm dois ou mais chips, principalmente pré-pagos, interessados em aproveitar a melhor promoção em vigência. Pelos cálculos de algumas operadoras, cerca de 30% da base tem mais de um chip.
Outro fenômeno que impulsiona o crescimento é a proliferação de outras máquinas, que não celulares, equipadas com chips de telefones móveis. São modems de banda larga sem fio, rastreadores de veículos, leitores de cartões de crédito e de débito, medidores de consumo de eletricidade e máquinas de venda automática, entre outros.
Segundo dados da Anatel, havia, em julho, 5,4 milhões de terminais de dados com chips de celular, num total de 164,9 milhões de acessos de telefonia móvel.
