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Primeira pesquisa de medicamentos do Procon encontra diferença superior a 1000%

11 julho 2016 - 10h10

O Procon realizou a primeira pesquisa comparativa de preços de medicamentos em Dourados. A pesquisa, feita entre os dias 6 e 8 deste mês, envolveu oito drogarias da cidade, foram pesquisados os preços de 68 medicamentos, sendo 34 de referência e 34 genéricos.

Com base na diversidade de política de preços adotada pelos diversos estabelecimentos e para que fosse possível efetuar um comparativo, o Setor de Fiscalização do Procon definiu como parâmetros para a pesquisa o levantamento pessoal de preços em farmácias de médio e grande porte, escolhidas aleatoriamente; a pesquisar do medicamento de referência e genérico de menor preço com a mesma apresentação do de referência, definida pelo Procon (independente do laboratório); e o critério do “preço à vista com desconto máximo para o cliente comum”, independente da exigência de cadastro do consumidor.

Também foi definida a interpretação de que cliente comum é aquele que não possui nenhuma condição especial (aposentado, empresas, planos de saúde conveniados, etc.), e o indicador dos preços dos medicamentos devem seguir a exigência de aprovação da CMED (a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, onde os reajustes ocorrem anualmente.

A última publicação da CMED nesse sentido foi fixada pela Resolução nº 1, de 14 de março deste ano, que dispõs sobre a forma de definição do PF (Preço do Fabricante) e do PMC (Preço Máximo ao Consumidor) dos medicamentos, estabelecendo a forma de apresentação do Relatório de Comercialização, a publicidade dos preços dos produtos farmacêuticos e as margens de comercialização desses produtos.

A partir dessas considerações, o percentual obtido dee abastecimento de produtos, em relação ao total de 68 itens pesquisados, apontou a rede São Bento com 66 itens (97%); Auxiliadora, com 68 itens (100%); Drogacity, 60 itens (88%); Pague Menos, 64 itens (94%); Drogasil, 61 Itens (90%); Maxi Popular, 66 itens (97%); Preço Popular, 66 itens (97%) e a Ultra Popular, com 65 itens (96%). Do total dos itens comparados, a farmácia Maxi Popular foi a que apresentou a maior quantidade de medicamentos com menor preço (31 itens), seguida da Ultra Popular com 19 itens mais baratos.

Entre os medicamentos de referência, a maior diferença do menor para o maior preço encontrada foi de 181,61% para o Dexason (laboratório Teuto), o creme Derm, com 10 gramas, com maior preço (R$ 9,80) e o menor (R$ 3,48), apurando-se a média de R$ 5,93.

Entre os medicamentos genéricos, a maior diferença entre o menor e maior preço encontrada foi de 1.087,92% para o Diclofenaco Sódico, 50 mg, com 20 comprimidos, variando de R$ 17,70 (maior preço) para até R$ 1,49 (o menor), e a média de R$ 9,62.

Veja a pesquisa

Comparando-se os preços médios dos genéricos com os de referência de mesma apresentação, constatou-se que, em média, os medicamentos genéricos são 57,74% mais baratos do que os de referência, o que pode representar uma grande economia ao bolso do consumidor.

Na comparação entre preços de medicamentos de referência e genéricos, observa-se que a diferença é grande. Por serem produzidos por diversos laboratórios, os medicamentos genéricos são, em geral, mais baratos. Mas é bom lembrar que um genérico de um mesmo laboratório também pode apresentar preços diferentes entre as drogarias/farmácias. Logo, é essencial a pesquisa de preços sempre aliada à recomendação e prescrição médica.

O Procon orienta que: • Antes de comprar o medicamento, o consumidor verifique o prazo de validade; • Verifique se o número do lote, prazo de validade e data de fabricação que constam na caixa do medicamento são iguais aos marcados nas cartelas ou frascos; • Guarde sempre o medicamento em local seco, arejado e fora do alcance de crianças. Tenha cuidado especial com remédios de formato ou aroma atrativo às crianças (formato de bichinhos, cheiro ou gosto de chiclete ou bala etc.); e a observação de que todo medicamento deve possuir o número de registro no Ministério da Saúde.

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