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A“Vivo” trata-nos como idiotas

03 junho 2017 - 14h18

Alguém poderia atestar, que sempre que tenta uma ligação com celular, utilizando a prestadora do serviço de telefonia “VIVO”, consegue que a ligação seja completada? Não, claro que não! As tentativas para fazer a ligação, invariavelmente, esbarram na enfadonha voz de uma gravação, dizendo que a ligação não pôde ser completada, e que está sendo encaminhada para a caixa de mensagens e que, para tal providência, será cobrado o serviço!

O cliente, que pagou para possuir um telefone que funcione e atenda suas demandas, sente-se um idiota, lesado pela concessionária que age, desvirtuando as disposições contratuais da concessão. Seria incompetência ou pura safadeza da concessionária, para tirar mais uns trocados do assinante?

A cada dia, o serviço telefônico da “VIVO” piora ainda mais. Às vezes consegue-se a ligação depois de duas ou três tentativas; outras vezes, não se consegue a ligação de forma nenhuma, independentemente, do número das tentativas, todas “coroadas” com a informação de que “a ligação está sendo encaminhada para a caixa de mensagens e estará sujeita...” Essa tal cobrança é um encargo adicional, criminosamente, estabelecido, com o intuito claro e injustificável para extorquir o assinante, que precisa fazer uso do serviço, para atender suas atividades e por ele já pagou.

Fica a dúvida: a “VIVO” não presta o serviço por incompetência operacional, ou apenas dissimula para achacar o assinante.

É crítica a situação da telefonia celular prestada pela “VIVO”, que cobra pelo serviço e não o presta, em condições aceitáveis; e ainda “remenda” sua obrigação líquida e certa, com a tentativa de cobrar uma tarifa complementar, decorrente da incapacidade em atender a demanda do cliente, para a qual pleiteou e obteve a concessão.

Embora caótico o serviço da “Vivo”, não se tem notícia de qualquer providência por parte do Poder Público, que celebrou a concessão, através do seu Órgão Regulador. A transgressão do que foi pactuado, tampouco tem despertado o Ministério Público, para o cumprimento do seu dever de ofício, que é defender o usuário. Assim, como último recurso, resta ao cidadão lesado recorrer ao Órgão de Defesa do Consumidor, com perda de precioso tempo e prejuízo para sua atividade, já que contato direto com a concessionária é impossível e irritante.

Funcionários públicos vinculados ao serviço de telefonia, têm a obrigação de ofício, de apurar o que está acontecendo, tempestivamente, e exigir que o serviço seja restaurado, sob pena de aplicar à prestadora a multa que, seguramente, deve estar prevista no contrato da concessão.

Observe mais, a multa deve ser lançada e cobrada, porque o que se sabe, é que maioria delas, as que tem elevado valor, envolvendo grandes devedores, terminam como PLACEBO (substância inofensiva): aquele “medicamento” ministrado para eliminar eventos psicológicos do paciente. As multas de valor elevado, lançadas para corrigir grandes safadezas, NINGUÉM TEM PAGO, é o que registra nossa história!

O assinante de celular da VIVO precisa de ajuda urgente, porque injustificável sob qualquer aspecto, que em pleno século XXI, ainda tenhamos problemas tão elementares como esse da comunicação, serviço inaugurado pelos galos quando desembarcaram da Arca de Noé. Sobre essa iniciativa dos galos, já escrevemos em duas oportunidades: 29.03.13 e 02.04.13. O primeiro, com o título “O galo, o prêmio Nobel e o Brasil”; o segundo, “Os galos, as comunicações “on line” e o jornal.”

Recordando o que foi escrito: Cientes de que não sabiam nadar e tampouco voar, os galináceos bípedes empenados, tendo o recente Dilúvio como exemplo, que se revelou funesto para os irmãos e as irmãs poedeiras; apreensivos com uma possível ocorrência danosa, para prevenirem-se de outros eventos fatídicos, resolveram enfrentar o problema de vida ou morte, estabelecendo um sistema de comunicação. A comunicação deu-se através do canto. Cantar nas primeiras horas de cada dia, para transmitir e receber as notícias. Assim criou-se a primeira rede de comunicações “ON LINE”. Um galo canta aqui, outro responde ali, avisando outro acolá, o cantarolar matinal dos galos, envia e recebe as notícias prevenindo a “classe” de quaisquer eventos danosos, como aconteceu com o DILÚVIO.

O galo precisa prevenir-se, para viver. Nós, com a VIVO, estamos no escuro procurando responsáveis!

* O autor é membro da Academia Douradense de Letras ([email protected])

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