A Lei nº 11.795/2008 disciplina o Sistema de Consórcio e preconiza inclusive os requisitos da contemplação, deixando claro que somente ocorrerá através de sorteio ou lance nas Assembleias mensais dos grupos de consórcios, para consorciados ativos e ainda condicionado à existência de recursos financeiros no grupo, para que então ocorra a devida liberação da cota contemplada destinada à aquisição do bem e definição da ordem de recebimento do crédito.
Não há dúvidas de que o consórcio para fins de aquisição de bens móveis e imóveis geralmente possui condições vantajosas e atrativas, mas também pode se transformar em imensuráveis prejuízos, pois existem inúmeros golpistas que conseguem obter dados sigilosos para enganar as vítimas com falsas promessas.
Apesar de se tratar de golpe antigo, infelizmente ainda continua fazendo inúmeras vítimas, que acabam por acreditar em “empresas fantasmas de fachada”, com propostas fantasiosas de cartas de crédito que já estariam contempladas ou sorteadas com “condições excepcionais”.
Os golpistas oferecem as cotas do consórcio e até apresentam documentos que “comprovam” que o sorteio já ocorreu e que está em vias de ser liberado, mas depois de receber a taxa ou comissão de transferência não entram mais em contato com as vítimas que foram enganadas e ludibriadas, desaparecem, e a descoberta ocorre tardiamente.
Mas, afinal, o que fazer para não cair no golpe da carta de crédito contemplada?
Pois bem, primeiramente deve-se atentar que a transferência de carta de crédito contemplada não é proibida, mas somente poderá ser ofertada pelo participante do grupo que foi contemplado, e mediante a autorização da empresa organizadora.
O consumidor deve suspeitar de promessas de quitação do consórcio após ser contemplado, pois se prestam apenas para atrair novas vítimas ao grupo, já que mesmo após a contemplação, as parcelas continuam sendo devidas.
Ademais, o consumidor poderá pesquisar diretamente através dos diversos órgãos de proteção da defesa do consumidor, inclusive no Procon, além dos sites de reclamações, para apurar acerca da idoneidade da administradora.
E em qualquer hipótese só deve adquirir cotas de administradoras autorizadas pelo Banco Central do Brasil, bem como se assegurar que se trata de administradora associada à ABAC (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio).
Por fim, considerando que os estelionatários atuam em diversos Estados, a autoridade policial alerta que todas as vítimas lesadas deverão procurar a delegacia especializada para solicitar a investigação e análise de denúncia, bem como procurar o respaldo jurídico para ingressar com demanda judicial cabível.
* Especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil do Massicano Advogados
São muitos os proprietários de automóveis que recorrem ao Insulfilm, seja por conforto térmico, privacidade ou estética. Porém, é importante saber que existe regulamentação sobre quais películas podem ser aplicadas nos veículos e sob quais condições. Conhecer a legislação é importante para se prevenir do desperdício de dinheiro com a aplicação de película que tenha que ser retirada posteriormente e até para evitar ser multado. Quer saber o que diz a lei? Então, acompanhe a leitura deste artigo e fique por dentro!
Diferentes tipos de película
Quando falamos em Insulfilm, estamos nos referindo a uma marca. O nome adequado do produto é, na verdade, película.
O tipo de película mais comum é aquele para escurecimento. No entanto, se você busca conforto térmico, saiba que não é a cor da película que irá diminuir os efeitos do sol, e sim sua função de proteção contra raios ultravioleta.
Proteção contra raios UV
Se você busca diminuir os efeitos do sol, o tipo de película apropriado é aquele que possui proteção contra raios UV. É possível encontrar, no mercado, produtos com FPS até 1.700. Para se ter uma ideia, os cremes protetores que usamos na pele costumam ter, no máximo, FPS 60. Portanto, optar por este tipo de película significa reduzir a temperatura da parte interna do veículo e proteger a pele dos danos do sol, como câncer de pele.
Uma curiosidade sobre este tipo de produto é que o fator de proteção solar não está diretamente ligado ao escurecimento da película. Acredite, há películas com FPS sem nenhum escurecimento, ou seja, totalmente transparentes. Porém, é evidente que o custo deste tipo de produto será maior.
É importante tomar cuidado ao procurar produtos muito mais baratos no mercado, pois o resultado pode acabar sendo contrário ao desejado. Uma película escura de má qualidade e sem proteção UV pode aquecer ainda mais o interior do veículo, ao invés de proteger do calor.
Proteção contra acidentes, roubo e furto
Há, ainda, as películas que garantem maior proteção caso o vidro seja quebrado, dificultando roubos e furtos ou garantindo maior segurança em caso de colisão e quebra do vidro. Este tipo de película é mais grosso e “segura” os cacos de vidro quando este é quebrado. Por este motivo, pode ser que o assaltante desista do roubo ou furto, devido à maior dificuldade encontrada.
Película para privacidade ou estética
Se o seu objetivo é dificultar a visão da parte de dentro do carro, há duas opções de películas no mercado: as espelhadas e as fumês.
As películas espelhadas parecem um espelho para quem vê do lado de fora, mas preservam a visibilidade para quem está do lado de dentro. Adiantamos que este tipo de película não é permitido por lei. Contudo, é uma boa opção para janelas e portas de vidro residenciais ou de comércio.
As películas fumês possuem diferentes níveis de transparência, porém é preciso respeitar as orientações da lei.
A legislação referente ao uso de películas é a Resolução 254 de 2007 do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), como você verá a seguir.
Legislação sobre uso de películas
O art. 3º da Resolução 254 do CONTRAN prevê que a película deverá possuir pelo menos 75% de transparência no para-brisa, 70% de transparência nos vidros laterais dianteiros e até 28% dos demais.
Em 2017, foi publicada a Resolução 707, que altera a 254 e acrescenta que não há limites fixados para vidros de segurança no teto do veículo.
Vale mencionar que foram, ainda, publicadas outras alterações da Resolução 254 em 2009, 2011 e 2016, mas nenhuma delas altera a orientação acerca da transparência das películas.
Películas mais escuras
Como você já deve imaginar, utilizar películas mais escuras do que o previsto pela lei é infração de trânsito. Veja qual a penalidade e a medida administrativa, de acordo com o art.230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB):
“Art. 230. Conduzir o veículo:
(…)
XVI – com vidros total ou parcialmente cobertos por películas refletivas ou não, painéis decorativos ou pinturas;
Infração – grave;
Penalidade – multa;
Medida administrativa – retenção do veículo para regularização”.
Portanto, caso a película do seu veículo esteja em desacordo com a legislação, você poderá ser multado em R$ 195,23 e receberá 5 pontos na CNH. Além disso, para que o veículo seja liberado, você deverá retirar a película irregular.
Recorrendo de multas
Como você viu, é possível, sim, utilizar películas em seu automóvel, desde que respeitada a legislação. Caso você seja multado indevidamente, seja pelo uso de película nos vidros ou qualquer outro motivo, saiba que é seu direito recorrer. Para tanto, esteja atento ao prazo apresentado na notificação de autuação. Inicialmente, você poderá recorrer de sua defesa prévia, apresentando evidências bem fundamentadas de por que a multa deve ser anulada. Seu recurso será analisado pelo órgão responsável por aplicar a multa.
Se sua defesa prévia for indeferida, você ainda terá mais duas chances de recorrer: por meio da JARI (Junta Administrativa de Recursos de Infrações) em primeira instância e, caso negado, do CETRAN (Conselho Estadual de Trânsito), em segunda instância.
Se você preferir buscar orientação profissional para montar sua defesa, saiba que nós do Doutor Multas somos especializados em recursos administrativos de multas de trânsito. Para maiores informações, entre em contato conosco no site Doutor Multas, no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou no telefone 0800 6021 543, e iremos analisar o seu caso.
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O cadáver, a despeito de explorado, tripudiado e, hipocritamente usado, em incontáveis promessas demagógicas de restauração, resiste indestrutível. A “Usina Velha”, a cada dia mais velha, tem registrada sua história, recheada de frustrações e vergonha.
Foram muitas as promessas de recuperação do prédio, que juntamente com os equipamentos: primeiro, para produzir energia elétrica a partir de uma caldeira; depois, com um motor de submarino, teve furtados, um após o outro, tudo o que continha no interior do prédio. Até o edifício foi demolido e roubado, tijolo por tijolo, restando nos dias de hoje, a enorme chaminé e um “gafanhoto” de concreto, a título de estrutura, do que foi um dia, em 1949, a usina “Filinto Muller”, a redenção e o orgulho dos douradenses perdidos na escuridão.
As promessas de restauração feitas pelos prefeitos que se sucederam; a notícia de que o Banco do Brasil concedera uma doação, para a recuperação da Usina; nada moveu o ânimo dos administradores do município, que não se importaram nem mesmo em cercar o local, que continua aberto, servindo de pasto para as éguas (e também para os cavalos) que circulam livres pelo local.
No texto do artigo escrito e publicado em janeiro de 2015, “A Usina Velha e sua Vergonhosa História”: “Atesto como testemunha e escritor, que durante a administração do saudoso e querido JORGE SALOMÃO (1971/1973, com mandato de três anos) a hoje “Usina velha” encontrava-se em perfeito estado de funcionamento, acionada por um motor de submarino.” Claro, por esse tempo a caldeira já havia sido furtada.
Lá estive em companhia do Prefeito Jorge Salomão e outras pessoas, ocasião em que o Prefeito, muito satisfeito, apresentou-nos o encarregado da usina, dizendo: “—Este funcionário é exemplar: fica o dia todo com um paninho limpando o motor e cuidando da usina, e ela tem dado o que pode!”
Continua o artigo: “Quaisquer dos sucessores do prefeito JORGE ANTONIO SALOMÃO, o querido “tio Jorge”, a partir de 1974, é o responsável pelo estado atual da usina velha”. Anote, depois do “tio Jorge” vieram os prefeitos: Totó Câmara, 1974/1977; Zé Elias, 1978/1982; Luiz Antonio, 1983/1988; Braz Melo, 1989/1992. No período da administração dele (Braz Melo), eu exercia a função de Advogado-Geral do Município e posso atestar, que a usina já se encontrava saqueada e demolida, de onde levaram até o motor de submarino.
Agora, através do “fac-símile” de um ofício, podemos saber como a “Usina Velha” nasceu em Dourados, para produzir energia elétrica. Para tanto, louvamo-nos no livro “Memória Fotográfica de Dourados”, pág. 129, da lavra de Regina H. Targa Moreira, editado em 1990:
“Ministério da Justiça e Negócios Interiores.- Of/Snº.- Em 15-XII-1.949; Do encarregado da Uzina de Dourados ao Sr. Presidente do Diretório do PSD.- Assunto (Agradecimento (faz).- Sr. Presidente. – Tenho o prazer de transcrever o telegrama (...) “SENADOR FILINTO MULLER PRAÇA CORUMBA – RIO. QUEIRA EMINENTE AMIGO ACEITAR MEU GRANDE ABRAÇO PELA ENTREGA DA UZINA E SERRARIA DE DOURADOS vg AO GOVÊRNO DO ESTADO pt SERVIÇOS CONCLUIDOS E EM PLENO FUNCIONAMENTO DESDE 11 DE SETEMBRO DO CORRENTE ANO vg CONSIDERADA UMA DAS MELHORES DO ESTADO.- ass. José Chysantho – Diretor da D/OB.- venho apresentar V.Sa. e demais componentes Diretório PSD, os meus reconhecimentos pela valiosa colaboração, quando na capital Federal, pleitearam ao Exmº. Sr. Senador Filinto Muller, o restabelecimento do crédito para continuação das Obras da Uzina, paralisadas com a extinção do Território Federal de Ponta Porã”. Assina o ofício endereçado ao Cel. Firmino Vieira de Matos, DD. Presidente do P.S.D., o saudoso RUY GOMES.
O Território Federal de Ponta Porá, foi criado pelo Decreto-lei nº 5.812 do governo Vargas, em 13.09.1943. Abrangia o município de Ponta Porã, onde foi instalada sua capital e mais seis outros: Porto Murtinho, Bela Vista, DOURADOS, Miranda, Nioaque e Maracaju. A capital foi transferida para Maracaju em 31-05-1944 (Decr-lei 6.550), voltou para Ponta Porã, pelo Decr de 17-06-1946. O Território foi extinto em 18-09-1946, pela Constituição de 1946 e reintegrado ao Estado de Mato Grosso.
Extinto o território, paralisaram-se as obras da “Uzina”. A intervenção do Senador, conforme noticia o telegrama transcrito no Ofício de 1949, do saudoso Ruy Gomes, foi crucial para sua conclusão.
Explica-se assim, o por quê de a Usina levar o nome do Senador Filinto Müller.
* O autor é membro da Academia Douradense de Letras
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A mobilidade urbana em Dourados, com o uso de veículo, é realmente um problema, que desgasta o cidadão. Faltam engenheiros com capacidade profissional em trânsito, para disciplinar a tal mobilidade, que a cada dia torna-se mais complicada, com o aumento assustador de veículos. É preciso que os vereadores, que representam a parte interessada, abram os olhos!
Comecemos pela pavimentação toda corroída por buracos e crateras, muitas delas cheias de água de chuva, ou porque o cidadão que mora nas proximidades larga, todos os dias, sua água servida na via publica, promovendo a corrosão da pavimentação, sem ser incomodado pela fiscalização, que não se movimenta porque ignora o conteúdo das leis que orientam seu trabalho. Resumindo: a pavimentação urbana, na sua totalidade, excetuando a parte reformada pelo Estado, está totalmente danificada e pela omissão da Secretaria de Obras, vai continuar assim...
As placas que orientam o trânsito — muitas delas — estão escondidas pela folhagem das árvores, caídas ou desaparecidas. Esse desleixo confunde o motorista local e desorienta, quem chega de fora para fazer suas compras em nosso comércio.
Junte-se à falta de sinalização, também a falta de nominação nas ruas. É certo que estão colocando placas em algumas ruas, mas o tamanho da placa está abaixo da crítica, no que tange à sua dimensão. A placa é tão pequena que torna impossível ser lida por alguém de dentro de um veículo.
Quando se transita pelo centro da cidade, utilizando as ruas principais, em cada quadra encontra um semáforo. Esses semáforos instalados por leigos, todos sem nenhum princípio de seguimento (onda verde). Esses engenhos luminosos, ao invés de ajudarem complicam sobremaneira, quando um não permite conversão para a ESQUERDA e o seguinte também NÃO. Para os pedestres não há semáforos nos cruzamentos, cabendo a cada um decidir se avança ou não!
É um contra-senso não permitir que o motorista que transita do leste para o oeste não possa converter para a esquerda, na rua Hayel Bon Faker (antiga Bahia), rua coletora e de saída para quem se dirige às rodovias BR 163/463, que dão acesso aos Estados do Sul do País e outras paragens também de grande importância, principalmente ao Paraguai.
Quanto ao tempo de abertura e fechamento dos semáforos, há variação: alguns demoram demais e outros de menos. Nos de tempo menor, quando o trânsito está mais intenso, tem-se que esperar duas e até três aberturas para poder atravessar, com perda de tempo, às vezes, precioso.
Ainda sobre os semáforos, vai longe o tempo em que alguns indicavam o tempo desde a abertura para o fechamento, orientando o trânsito. Esses indicadores de tempo estragaram, sumiram, e a Agetran nunca mais preocupou-se com eles. Resta-nos apenas a lembrança, que nos impõe avaliar a qualidade do serviço do órgão do trânsito, que tem piorado! Só piorado!
Registre-se que o COMÉRCIO DE DOURADOS, que tem alto interesse nos clientes dos municípios vizinhos, que aqui vêm para suas compras, deveria promover, através da classe, uma ação reivindicatória através da ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE DOURADOS, para melhoria das condições da mobilidade urbana, considerado o fato de que o município arrecada considerável parcela dos impostos com o comércio. Cobrar da PREFEITURA, melhoria na pavimentação e no emplacamento das ruas, com o fim de orientar os visitantes, que ficam perdidos em meio ao trânsito intenso, que abarrota os estacionamentos. Por que não ampliar os estacionamentos, utilizando-se os canteiros centrais? O que impede essa expansão?
Os vereadores precisam sair dos seus gabinetes, e nas ruas, ver como a cidade está um caos, com seu trânsito de automóveis intercalado com o tráfego de caminhões, orientado por semáforos desregulados; vias públicas tomadas por buracos; desprovidas de placas que orientem, com segurança, o fluxo do trânsito.
É dever inarredável dos vereadores, que por decisão própria candidataram-se à função e foram eleitos com os votos que pediram aos seus eleitores, adoçados com promessas. Resta agora, tão só atendê-los no que reivindicam e, também, saber por que o SISTEMA TELEFÔNICO DOS CELUARES NÃO FUNCIONA COM REGULARIDADE, tudo para minorar o desconforto em que vive o douradense. Afinal, senhores vereadores, vocês são remunerados para esse trabalho!
* O autor é membro da Academia Douradense de Letras
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Ao toque da primeira notícia de que um sujeito está sendo investigado — o que vem ocorrendo com muita freqüência, mostrando inúmeros artistas no palco da Lava-Jato — todos apresentam-se, pessoalmente, ou por advogado regiamente remunerado, colocando-se à disposição da justiça. Abrem mão do sigilo bancário e exigem “investigação rigorosa”. Dispõem-se por fim, a colaborar com a investigação, porque “o maior interessado” no esclarecimento dos fatos, são eles mesmos!
Evidente que o calhorda está praticando o que recomenda o velho ditado: “Um homem prevenido, vale por dois!” Já sentindo o peso da corrente nos mocotós, contrata advogado previamente remunerado, porque o profissional do Direito, também tem lá seu ditado: “Passarinho só canta enquanto na gaiola!”
Agora com o advogado, o meliante faz coro: exige a completa elucidação dos fatos, afiançando que no final, tudo não passará de um mal entendido. Afiança o advogado por seu lado, para reforçar a defesa, que seu cliente, ao tempo do desfalque, estava curtindo merecidas férias na Lua!
Os investigadores, principalmente os da Lava-Jato, já calejados com conversa mole, têm dispensado essas ajudas dos escroques, oferecidas com lágrimas nos olhos. A polícia sabe com quem está lidando e “avalia a colaboração” que lhe prometem os acusados, coadjuvados por seu advogado.
O trabalho, meticuloso e profissional desenvolvido pela investigação, indica que o número de “inocentes” avoluma-se, assombrosamente, todavia não se encontra um único, entre os investigados, que confesse ter furtado um mísero vintém, embora suas atividades, a título de ocupação, não justifiquem a vida nababesca que leva.
Passado o choque surpresa, num segundo tempo, tomado pelo desespero, o escroque corrupto invoca novo argumento: que é vítima de delatores irresponsáveis, os quais nem os conhece e com os quais nunca teve qualquer negócio, ou mesmo uma conversa. Dizem-se vítimas de abuso do poder, quando a “colaboração” oferecida é rejeitada. Que está arrolado em inquérito “pelo ouvi dizer”, sem nenhuma prova real de culpa que justifique a imputação criminosa de que é alvo.
Reclamam os meliantes de colarinho branco e engomado, que a polícia faz de tudo para indiciá-los e metê-los na jaula, onde sobra solidão, mas falta WC (“water closed”), como dizem os pedantes brasileiros; o mesmo compartimento, que os americanos e canadenses chamam de “restroom; e os adeptos do galicismo de “toilette”, fazendo biquinho.
Entenda-se, por fim, que no linguajar das pessoas humildes, “privada” leva o nome de banheiro.
Sem um banheiro decente, também não há um banho quente e para completar a miséria, terão apenas dois cotonetes e um rolo de papel higiênico por semana. A segregação revela-se superlativamente tenebrosa, quando o paciente enjaulado lembra-se do enorme “RESTROOM” que tinha na sua mansão, equipado com sauna, “jacuzzi”, piscina térmica e uma ducha “do outro mundo!”
Tenebrosa segregação! Extrema maldade, impingir a um semelhante tamanho sofrimento, pelo arrebatamento “do pouco que desfrutava” para viver em paz, com o amigo “Scoth” e os amados vinhos! A solidão na cela, é a cobrança da indenização moral devida pelo meliante à sociedade, com tempo de duração dosado pela lei. Impõe-se acumular no tempo da segregação, a hipocrisia, a dissimulação e a imunidade do escroque ao remorso, na execução dos crimes que redundaram em desarranjos sociais, principalmente contra as crianças, quando adulteraram ou suprimiram, a MERENDA ESCOLAR, para embolsar o dinheiro.
Também agrava a pena, o peculato que nega educação às crianças e a saúde ao povo, sacrificando mais os idosos, que não conseguem assistência medica e muito menos os remédios, que os mantém vivos.
Em todos os casos de corrupção e o conseqüente peculato (roubo e furto do dinheiro público), apresentam-se advogados patrocinando os escroques, remunerados com o dinheiro público, para dizer nos canais de TV, que seu cliente é inocente! Imagina o tal advogado, que os contribuintes são PASPALHOS e acreditam nas suas “churumelas”!
Concluindo, precisamos entender que a cooperação do calhorda é dispensável! Você acha que os investigadores precisam contar com a ajuda da raposa para saber quem comeu a galinha?
* O autor é membro da Academia Douradense de Letras (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)
Órgãos públicos são custeados com os impostos que cobram, sem distinguir, dentre os contribuintes, classe social, cor, etnia, religião e qualquer outra etiqueta de classificação — juram os gestores dos valores arrecadados — no caso os prefeitos, os governadores ou presidente da República, usar o dinheiro recolhido, para atender as necessidades dos governados.
A arrecadação é estipulada, disciplinada e com pena cominada na lei, nos decretos, nas portarias e noutras “geringonças” — muitas delas — com objetivo de coagir e espoliar o contribuinte, com impostos, taxas, multas e outras vergonhosas invenções, que servem tão só para usurpar o produto do suor do trabalhador que nada recebe em contrapartida.
Tudo emoldurado numa rebordosa e insaciável burocracia, o sistema mantém-se, cresce e procria, na esteira da passividade do povo, que omisso e constrangido não reage à hipocrisia e a corrupção, por simples e aguda timidez, que o impede de cobrar a prestação das contas, e, sobretudo, apurar a capacidade e o interesse dos órgãos fiscalizadores por dever de ofício, como é o Ministério Público, os Parlamentos representativos, cuja função primordial é, representando o cidadão, fiscalizar os serviços dos órgãos públicos, mantidos pelo Erário.
Para os políticos e para aqueles que nunca cumprem a função para a qual foram contratados, que recebem polpudos proventos — não raras vezes partilhados com o deputado que o “enganchou no cabide” — esvaziam do Erário. È o PARAÍSO! Saqueado o Erário, pouco sobra para a saúde, o ensino e a segurança, esta a cada dia menos eficiente, diante do poderio dos bandidos.
Algumas pessoas têm assistência médica, outras não! Algumas crianças têm boas escolas e boa merenda, outras não! Algumas famílias vivem tranqüilas, outras aflitas. Os valores foram invertidos: os bandidos estão nas ruas armados e as famílias desarmadas, acuadas e trancadas em casa.
É dever do cidadão contribuinte observar a quantidade de buracos na pavimentação urbana e perguntar para si mesmo:— Por onde andará o secretário de Obras ? Dispensadas explicações pela quantidade dos buracos, entende-se que o tal Secretário está recebendo proventos sem produzir nada, e se a Prefeitura alegar que não dispõe de verba para a execução do serviço — é mais uma razão inarredável, para dispensar o secretário !
Havendo problemas na SAÚDE, nos SERVIÇOS URBANOS e em quaisquer das outras Secretarias catalogadas na Lei Orgânica do Município, deve o Prefeito — constatada a inoperância — em respeito ao contribuinte, trocar sem demora o pessoal ou fechar o órgão, já que não é legal pagar figurantes, para cargos públicos.
Inversa a situação — que é quando a Prefeitura não toma nenhuma providência – a solução seria outra alternativa: o Poder Colegiado que representa o povo, deve promover o “impeachment” do Prefeito, por inoperância à frente do cargo que ocupa, assumido sob o juramento de cumprir e fazer cumprir as leis, que regulamentam a função.
Tendo o contribuinte como vítima, o Poder Público não dorme. Em data recente, acuado pelo DETRAN/MS e sujeito a ficar sem Habilitação para dirigir veículo automotor, um titular de uma CNH categoria “B, desde 06/março/1964, sem nunca ter-se envolvido em nenhum evento de trânsito — pela prática do terrível crime — de cruzar, por algumas vezes, uma LOMBADA ELETRÔNICA instalada na Av. Joaquim T. Alves, com velocidade acima de 40/km/h. O local (entre os fundos da Rodoviária e a cerca do Parque Arnupho Fioravanti) não tem nenhuma residência, nenhuma escola, e tampouco pedestres. Local reconhecidamente sem nenhum objetivo a preservar. Por quê limitar a velocidade a 40/km/h? A arapuca ali instalada objetiva tão só extorquir os motoristas. Não se sabe para onde vai o produto dessas multas, já que não é usado para melhorar as condições para o trânsito urbano.
Encontrada agora, uma publicação de jornal que informa em letras garrafais: “STF JULGA ILEGAL LOMBADA ELETRÕNICA – Multas terão que ser declaradas nulas e motoristas podem pedir a restituição do que já foi pago.” E no corpo da matéria: “O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, pela ilegalidade das multas aplicadas através das lombadas eletrônicas. Por ser ilegais, as multas têm que ser anuladas. Os motoristas multados ainda podem ser restituídos pelo que já pagou.” “Em acórdão proferido na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.328-A, em que foi requerente o Estado de São Paulo, o relator, Ministro Mauro Corrêa, diz que é de competência privativa da União legislar sobre trânsito.” (dest. nossos).
O motorista é logrado por burocratas hipócritas, que agem como assombração: primeiro assustam, depois achacam!
* O autor é membro da Academia Douradense de Letras
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Tipóia, sabermos: “tira de pano ou lenço preso ao pescoço para sustentar um braço...” Na política, tipóia é a sustentação que os partidos políticos compostos e comandados por hipócritas — imitando a função da tipóia — dão à ação do governante, mediante a concessão de “favores”. Para que o executivo consiga implementar algum programa ou uma reforma necessária e urgente, sem a obstrução rançosa dos hipócritas, interessados apenas no dinheiro público, precisa recorrer ao sistema da TIPÓIA!
Como exemplo, temos a reforma da PREVIDÊNCIA, que sem o apoio de uma fração necessária do Congresso (a tipóia) será inviabilizada pela matilha desvairada, caso não seja recompensada, conforme tem sido até agora, onde a extorsão sempre fala mais alto. Não atendido o achaque — O que pode acontecer? Não acontece nada! — o que impera nos Parlamentos (Câmara e Senado) é o TOMA LÁ DÁ CÁ! Em nenhuma hipótese o interesse do povo tem algum valor!
As correções necessárias e indispensáveis, para sanear as finanças públicas e fazer o País caminhar nos eixos, livre de inflação, que vão acionar o desenvolvimento e colocar o País no rumo que a Nação espera, evidencia que o povo tem que aprender a votar em bons políticos — raros sim, mas existem — e podem receber o voto daqueles que querem o melhor para si e sua família. A corrupção que grassa entre os parlamentares que cobram vantagens para votar as matérias propostas pelo governo, esmorece a vontade política do governante, inviabiliza a administração pública e, por fim, desaponta a Nação.
O criminoso costume da corrupção está institucionalizado em nosso País; multiplicam-se os hipócritas, eles marcham dia e noite em busca de vantagens ilícitas como moeda de troca, para apoiar medidas que vão de encontro com os anseios populares. Para que haja sustentação para a realização do programa político do governante, necessária e indispensável, primeiramente, é a instalação da tipóia, que vai ampará-lo, mesmo em pretensões esdrúxulas, estranhas ao povo que governa.
Sem a tipóia do Congresso para sustentar a governabilidade, não se consegue governar, é preciso ouvir com calma e atenção os parlamentares e atendê-los, mesmo com prejuízo ao desenvolvimento do País, porque sem essa sustentação nada acontece, além do enterro político do governante. Não atendido o “toma lá dá cá”, sem a TIPÓIA “em pessoa”, a administração emperra, adoece e morre, mesmo que esteja encabeçada por quem tem as melhores intenções em tentar corrigir os desmandos e levar o País adiante, dando ao povo o que ele precisa, como contra-prestação pelos tributos recolhidos.
Da “Sala do Café”, na marcha pelos corredores do Palácio até o Gabinete do governante, segue a procissão dos “desmamados da República”, para solicitar, pedir, requerer, rogar e implorar por alguma vantagem, começando por querer manter a teta em que mamam e nela vêm mamando desde tempos remotos, consideram a posse da teta como direito adquirido. Alguns deles, chegam a jurar que dela (a teta) precisam “para não morrerem na praia democrática, do Brasil!”. Imploração aflita que fazem, com lágrimas. Lágrimas de crocodilo (ou de jacaré?).
A mansa e reiterada corrupção, praticada aqui no Brasil, nasceu ainda no tempo da escravatura, quando o “senhor de escravos”, membro importante da oligarquia rural, desgostoso pela privação da sua força de trabalho gratuita, pela ação da Princesa Isabel(A Redentora), libertando os escravos, em maio de 1888, simultaneamente, proclamaram a REPÚBLICA em setembro de 1889, catorze meses depois, como vingança!
Arrebataram o Império de D. Pedro II, confiscaram seus bens e o expatriaram, aberração jurídica inaceitável em qualquer tempo, porque o Imperador nascera no Brasil, no Rio de Janeiro em 1825 e faleceu exilado, num ambiente miserável e estranho, em Paris-França, em 1891, apenas três anos após ser despojado e enxotado do seu berço de nascimento, pela prática do “virtuoso crime” de acabar com a escravidão no Brasil, retirando da oligarquia o trabalho escravo gratuito que sempre exploraram. Nenhum Diploma legal — de qualquer tempo — autorizava ou autoriza, que se expatrie um nativo.
No Brasil tudo pode — e a TIPÓIA — , é um instrumento institucionalizado, que come os impostos e deixa o povo sem assistência à saúde; cultiva a ignorância pela carência de escolas; e mantém as famílias trancadas em casa, acuadas, aterrorizadas com o número de bandidos em circulação!
* O autor é membro da Academia Douradense de Letras.
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Cem metros da rua Indaiá e mais 100 da rua Elias Milan, que contornam o Clube Nipônico, onde acontecem a “Japão Fest”, não há calçada, o espaço é totalmente tomado pelo mato em toda extensão, embora aquela área urbana esteja densamente habitada.
Registre-se, que na Av. José Roberto Teixeira, não muito distante do referido Clube Nipônico, o comércio é intenso e o movimento de veículos e pedestres é elevado. Tomamos o Clube Nipônico como exemplo, dado o desleixo dos seus associados com o calçamento, em local totalmente habitado, fato aqui registrado, para ilustrar que a nossa cidade, no que tange a calçadas, é um exemplo vergonhoso que prejudica a todos que precisam locomover-se na área urbana. Registre-se, outrossim, que a Prefeitura, há pouco tempo, prometeu ação administrativa, para melhorar a mobilidade dos pedestres na área urbana, contudo nada aconteceu!!!
Enquanto os passeios públicos, na maioria dos imóveis residenciais, nem existe e os que existem, uma grande parte deles estão esburacados, tomados pelo mato, obstruídos por entulhos, galhos, lixo e, pasmem: por arbustos, muretas ou improvisações para entrada de veículos — tudo para embaraçar a movimentação normal dos pedestres saudáveis — porque outros, que dependem de ajuda, estes não conseguem mover-se diante da multiplicidade inacreditável de obstáculos.
É possível constatar que a cidade conta com áreas de bons passeios; com áreas de passeios regulares; com áreas de passeios sofríveis e — o inaceitável, sob qualquer aspecto — uma gigantesca área urbana desprovida de passeios, tomada pelo mato, pelo lixo e por outros entraves.
Interessante observar que as autoridades locais vem exigindo o PISO TÁTIL onde existem calçadas razoáveis e boas, nas quais nunca se vê um único cego; todavia essas autoridades, dotados de boa visão, não tem enxergado o que de real existe: a absoluta e indisfarçável falta dos passeios, que obrigam as pessoas a andarem pelo leito da via, sujeitas a atropelamento. Quanto aos deficientes: estes somente carregados por alguém.
Para regularizar o problema da falta de passeios públicos, a Prefeitura, num primeiro momento, não gastaria um centavo, bastaria tão só que os funcionários lotados na Secretaria responsável pelo serviço, fizessem seu trabalho, notificando os proprietários e marcando prazo para a implantação dos passeios. Num segundo tempo, omisso o proprietário, a Prefeitura executaria a implantação da calçada e lançaria a despesa na Divida Ativa e procederia a cobrança judicialmente. Evidente que haverá pessoas paupérrimas que não dispõem de um centavo para pagar a benfeitoria; nestes casos, a Prefeitura arcaria com o gasto — amparada num programa de ajuda social — que atenderia o proprietário, reconhecidamente, necessitado, sem nenhuma condição para cobrir o custo da benfeitoria.
Onde o calçamento estiver tomado por lixo, galhos e outros entraves, o proprietário seria notificado para fazer a limpeza em 24 horas e recompor o calçamento que dependa de reforma. Outros que construíram obstáculos no espaço da calçada, deverão removê-los numa semana.
Em qualquer das hipóteses, não atendida a notificação, o município lançará multa, que se não paga junto com o custo da benfeitoria, vai para a Dívida Ativa e a Advocacia-Geral do Município procederá a cobrança judicialmente, com a penhora do próprio imóvel, relacionado com a irregularidade.
O normal, o aceitável, é que a Prefeitura resolva com seus funcionários o problema dos passeios públicos e, ao invés de exigir-se passeio tátil, onde os cegos são escassos, que exija calçamento público e limpeza, onde os pedestres são milhares e milhares. A Câmara de Vereadores deverá dar total apoio ao prefeito e ajudar a divulgar a exigência.
Junto com a regularização dos passeios públicos, promover-se-á a limpeza nos parques e jardins e também a regularização da sinalização do trânsito, tendo em conta que um grande número de pessoas, procedentes dos municípios da Grande Dourados, aqui vêm para fazerem suas compras e não conhecem, inteiramente, o sistema viário local. Junte-se a esses vizinhos o elevado número de estudantes que aqui aportam, atraídos pelas quatro Universidades que temos.
Sob qualquer ótica, é sobremaneira interessante e útil manter a cidade limpa e bem sinalizada, o que fomentará o movimento comercial, a arrecadação de impostos e o aumento de empregos.
Cuidar da cidade onde moramos, obrigação de todos! Fazer o povo feliz, é obrigação de cada um de nós!
* O autor é Ex-Advogado-Geral do Município (1989/1992) e membro da Academia Douradense de Letras.
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O descarado, volumoso e manso rombo que os políticos corruptos, protegidos pelo FORO PRIVILEGIADO dão no Erário, constitui uma desmedida e institucionalizada roubalheira, incontestavelmente, funesta ao País e à Nação. Salva-se da corrupção apenas uma parcela pequena dos políticos etiquetados no País. A repressão ao crime, capenga e tímida, quando avança sobre políticos tradicionais não os assusta. São profissionais calejados na corrupção.
A despeito de algumas investidas policiais, com a prisão de alguns corruptos e a recuperação de bens e dinheiro — noticiadas as prisões, pelas TV´s e outros órgãos — não os inibem e continuam roubando as finanças públicas, com a ganância de sempre. A tranqüilidade dos corruptos pela carência de uma repressão eficiente, é que oficializa, na sua esteira, a licenciosidade para ação dos marginais “pé-de-chinelo”, muitos deles menores, que roubam as bolsas das velhinhas para comprar crack.
A cada dia, e todo o tempo, assistimos a violenta ação dos bandidos nas ruas, investindo contra motoristas. Multiplicam-se os arrastões, os latrocídas fazem suas vítimas, para arrebatar um simples telefone. Marginais, dentre eles os menores inimputáveis, matam sem piedade pessoas úteis à sociedade, como médicos altamente preparados para salvar vidas; empresários que investem na economia, criam e mantém empregos a custa de sacrifícios, e qualquer outra pessoa, por mais útil que seja ao País.
Em todo território nacional, agem os traficantes, os ladrões de bancos, das cargas dos caminhões que contam com os receptadores disfarçados de comerciantes. Nessa faina criminosa, ceifam a vida de pessoas, muitas delas chefes de famílias e dão incalculável prejuízo à Nação, além de denegrir o nome do País. Causam dor, sofrimento e prejuízos!
O sistema político administrativo na República Federativa do Brasil, tem dentro das suas fronteiras, uma massa de bandidos do colarinho branco, ativos, que ministram aulas de hipocrisia e alta safadeza, certos e seguros da impunidade que lhes confere o FORO PRIVILEGIADO e um cipoal de leis e regulamentos, tudo com respaldo na legislação obsoleta ainda da década de 1940. Assim, em quaisquer das esferas sociais, o crime prolifera sem controle, como infecção hospitalar.
Políticos desonestos e com viés esquerdista, fizeram falir a educação e a assistência à saúde e, por incompetência e muita vez por interesse próprio, agiram para corromper e anular a segurança pública, que se encontra com seus equipamentos e viaturas sucatados, armamentos obsoletos que provocam risos no enfrentamento dos bandidos, fortemente armados com fuzis modernos e todo um aparato bélico, para escorar os desvalidos e mal remunerados homens da lei; que a cada dia testemunham o assassinato de um colega jovem e idealista, que deixa viúva e uma prole na primeira idade. Por outro lado a justiça preocupa-se mais em processar o policial que matou um bandido, do que o bandido que matou um policial. Um mutirão para a operação de cataratas, que custou cerca de R$ 50 milhões aos Cofres Públicos, produziu quase o mesmo número de CEGOS! Constata-se que para furtar o dinheiro público, vale qualquer ação criminosa, inclusive aquela que explora a boa-fé das pessoas simples, que acreditaram na cirurgia e perderam o restante da visão que tinham.
Professores mal remunerados, inseguros numa sala de aula deteriorada, sustentados pelo idealismo, ainda precisam enfrentar os alunos que avançam sobre eles para agredi-los, por qualquer motivo.
Médicos contratados pelo Serviço Público para atender nas repartições de saúde, marcam o ponto e, mansamente, deixam o local de trabalho, e seguem para suas clinicas — é o que nos têm mostrado as TV´s!
O que conforta os brasileiros — a despeito de todas as desgraças e a esperança que já claudica a caminho do último estertor— foi a eleição de um NOVO PRESIDENTE, que promete ação urgente para coibir a “ladroagem oficial”, mais conhecida como CORRUPÇÃO, que grassa em todos setores do Serviço Público.
Recuperar os órgãos de segurança, estará sob a custódia profissional do Dr. Sérgio Moro. À administração, enxugar o quadro de funcionários públicos, volumoso e inoperante. Privatizar empresas públicas utilizadas como cabide, para acomodar apadrinhados de políticos.
Que Deus proteja nosso novo presidente e dê-lhe força para executar o trabalho a que se propõe, indispensável para resgatar a moralidades pública e restabelecer a solidariedade necessária para amparar os irmãos mais necessitados, em nossa República Federativa do Brasil.
* O autor é membro da Academia Douradense de Letras
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Ao soldado, em combate, não é permitido chorar. As agruras, as privações, as lembranças – tudo! – é encoberto pela explosão das granadas, da artilharia, ou pelo zumbido dos projéteis das metralhadoras, que matracam sem parar.
Dentro da trincheira sente, durante todo o tempo, que está com o corpo sujo, as unhas enegrecidas pelo manuseio do seu armamento e as roupas em frangalhos. Pela falta de banho por vários dias, sem data e sem esperança de conseguí-lo, o soldado sente o fedor do próprio corpo, concorrendo com o cheiro do diesel usado nos engenhos da guerra, somado ao odor das fezes dos combatentes e dos cadáveres insepultos, deteriorando a céu aberto, bem ali, ao seu lado. As mãos sujas e as unhas negras, tomadas pela sujeira da guerra, faz com que tenha nojo delas, até quando precisa coçar-se, onde as parasitas sugam seu sangue.
Na guerra, engolido pelo fragor do combate, o homem civilizado e racional que virou soldado, transmuda-se para uma outra criatura, subordinada agora a um novo condicionamento mental: o INSTINTO (“Instinto: impulso interior, de caráter irracional, que determina no indivíduo grande parte dos seus atos e sentimentos. Faculdade de pressentir, intuição; atos que se ligam à necessidade de sobrevivência”). Importa-lhe tão só sobreviver em meio ao caos que o envolve. Sente-se sozinho e perdido, no meio do nada, por dias e dias dentro de um buraco, alimentando-se com ração enlatada racionada, ouvindo o ronco dos canhões, o martelar das metralhadoras e os gritos dos feridos. Vez por outra, os berros nervosos do comando. Nada acontece para aliviar a tensão.
A única esperança -- já duvidando que possa existir alguma -- é safar-se com vida do monstruoso e irracional evento, que amealhou milhares e milhares de seres humanos comuns e normais e os transformou em soldados, novas criaturas induzidas a matar um semelhante, agasalhados sob um pano, a que chamam de bandeira, a Mãe da Pátria!
Solidariedade, é premissa inarredável em qualquer ajuntamento humano, é princípio fundamental e irrevogável, que norteia e orienta o modus vivendi da raça humana civilizada. Com ela reconhece-se uma criatura similar, à qual deve-se ajuda e encaminhamento. À luz da razão, nada se encontra que justifique, explique ou enseje o homem civilizado, a ter motivos ou razões plausíveis, do ponto de vista lógico, que lhe dê sustento para tal animosidade e ferocidade, na disputa de irmãos contra irmãos -- todos criaturas de Deus!
A megalomania (“super-estimação mórbida das próprias capacidades físicas ou intelectuais; mania de grandeza”) que gera no indivíduo uma ambição desmedida, que lhe apossa do corpo e da alma e gera um modus operandi que extrapola a razão do homo sapiens comum, nociva e funesta, leva-nos a concluir que a megalomania é uma doença, um desarranjo mental, que nasce no seio da política e vai desaguar nos governos de exceção, catalogados como ditadores, indivíduos que estabelecem sistemas de governo (ditaduras) que não admitem oposição.
“A ditadura “não cura nem corrige os vícios que ela denuncia: elimina o mal eliminando a vida. Não substitui a discórdia pela harmonia, mas pelo silêncio, não aperfeiçoa nem educa o indivíduo para o uso delicado da liberdade, comprime-o para o anonimato das massas... A ditadura não é um regime de autoridade, e sim de facilidade; e, ao contrário do que pretendem os ditadores, não se baseia numa qualidade e sim num defeito da criatura humana - Burdeau”. (apud: Teoria Geral do Estado, Darcy Azambuja/1969).
A megalomania leva os ditadores a querer tomar o lugar do Criador. Intitulam-se senhores da guerra e da paz. Embalados pela ambição desenfreada, não vislumbram nenhum limite para a sua nefasta ação contra a sociedade humana civilizada. Induzidos pelo distorcido pensamento de que tudo é possível, não observam os exemplos e as conseqüências registradas nos anais da História Universal, onde se explica que a ambição irracional e desmedida gera as GUERRAS, e para essas guerras, pessoas simples são convocadas e morrem, como soldados. No epílogo, invariavelmente, o DITADOR é enforcado ou fuzilado!
O soldado é um ser humano civilizado e educado, obrigado a tornar-se um animal irracional, um combatente num campo minado e arrasado, onde a regra é matar ou morrer. Dele cobra-se bravura e não se lhe permite chorar. Lágrima de soldado no campo de guerra é quimera, produto da imaginação dos covardes!
O soldado só chora e deve chorar, quando, finalmente, volta para casa e reencontra-se com a família!
* O autor é membro da Academia Douradense de Letras.
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“A sorte está lançada”, teria dito Julius Caesar (100-44 a.C.), ao atravessar o Rubicão. Ao contrário da tradução do latim “Alea jacta est” (A sorte está lançada) o original grego não exprime nenhuma decisão, mas antes a disposição para uma façanha (“O dardo deve ser lançado’).
Temos que entender — pelo que nos revela a História — que “Alea jacta est” foi decisão para a realização de uma aventura belicosa, com possíveis conseqüências; enquanto que “Alea jacta esto” seria tão só a disposição para realizar uma façanha. Façanha marcante!!!
Considerado o fato de que nenhum general romano poderia introduzir um exército em solo italiano — conforme nos revela a História — o ato de César cruzar o Rubicão com a tropa, quando (proclamou “Alea jacta est!” foi tido como um ataque bélico e desencadeou uma guerra civil...”, apud Dic. Christa Pöppelmann).
O original grego não exprime nenhum ato que possa gerar conseqüência, mas antes, uma disposição para uma façanha. Assim a versão latina correta, haveria de ser: “Alea jacta esto” (O dardo deve ser lançado), como registra o texto grego: exprime apenas disposição para a realização de uma façanha, sem conseqüências, o que não aconteceu com a travessia do Rubicão com a tropa, decidida por Julius Caesar, precedida com a exclamação: “Alea jacta est”, que resultou numa guerra civil.
O caso, ou acontecimento ora em análise, tem como suporte mais lógico, a expressão original grega, porque exprime uma FAÇANHA. Uma FAÇANHA sui generis, porque “motu própria” difundiu-se veloz, irradiou-se por todo País e empolgou os brasileiros de todos os recantos, que reunidos em praças públicas e avenidas, cantou e gritou e assim continua gritando: “Mito! Mito! Mito!” E o mito, todos sabemos: é o capitão JAIR MESSIAS BOLSONARO, seguramente o futuro Presidente da República Federativa do Brasil.
No dia das eleições, 7 de outubro de 2018, contudo, a expressão em latim lembrada não foi “Alea jacta esto”, mas: “ET TU, SIBIPIRUNA ?” (Até tu, Sibipiruna?), ou, abusando de um latinório mais castiço: “Et tu, Diplotropis Incenxis? E o por quê dessa lembrança? Porque, no dia das eleições, as calçadas das ruas amanheceram cobertas com flores AMARELAS das Sibipirunas que caíram durante a noite; a mesma cor da camiseta que BOLSONARO usava em Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, onde sofreu covarde e ousado atentado, quando realizava a façanha de reunir uma multidão que, espontaneamente e empolgada, o conduzia nos braços.
Ilustrativamente, era como se conduzido pela margem direita do Rubicão por eleitores justos e honestos; trajando sua camiseta AMARELA, enquanto que na margem esquerda, separados pelas águas profundas da virtude, a turba revolta escarafunchava a lama da mentira, do populismo, da corrupção, e do desperdício dos recursos públicos. Todos trajando camisetas VERMELHAS.
JAIR BOLSONARO, candidato à Presidência da República, fez duas coisas simultâneas à margem do Rubicão: galvanizou sua FAÇANHA, mostrando que, com seu procedimento correto na função pública, embora desprovido de recursos e tempo na TV, contou com o concurso da sua qualificação, para empolgar e promover o chamamento democrático dos patriotas para a reconstrução do Brasil. Provado ficou que os brasileiros querem o melhor para o Brasil e respeito à Nação, sob a condução de um líder acreditado e credenciado para a missão.
Os brasileiros aguardam a realização do segundo turno, certos da vitória de JAIR BOLSONARO que no primeiro turno recebeu a mais expressiva votação, bem maior que aquela dos que usavam camisetas vermelhas, na margem ESQUERDA da História Universal.
A FAÇANHA do primeiro turno, todos esperam que seja consagrada no segundo, para felicidade geral da Nação e a recuperação do Brasil, berço de um povo espoliado nos seus direitos democráticos, onde a necessidade do cidadão é negada e seus direitos vilipendiados nos três Poderes da República — no Congresso, no Executivo, e no Judiciário — decisões do Congresso não são cumpridas pelo Judiciário, que negou a IMPRESSÃO DO VOTO; e ao mesmo tempo prolata decisões esdrúxulas, privilegiando condenados com a liberdade, ao arrepio das leis. Nem a Constituição foi respeitada quando do julgamento do “impeachment” da ex-presidente Dilma Roussef, que teve seus direitos políticos preservados e só agora extintos, pelo repúdio popular à sua candidatura ao Senado.
ALEA JACTA ESTO, incontestável a FAÇANHA! Os brasileiros aguardam o segundo turno, no dia 28-10-2018, para o restabelecimento pleno da Democracia no Brasil, com a vitoriosa consagração de BOLSONARO. Cada minuto que passa é contado, todos anseiam pela sua posse como Presidente da República Federativa do Brasil!
* O autor é membro da Academia Douradense de Letras.
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O homem, carregando uma valise, caminhava ligeiro naquela madrugada, pela rua de um bairro na periferia da cidade, não muito distante do cemitério. Tinha em mente pegar a circular três quadras adiante e seguir para a rodoviária, onde embarcaria para a cidade onde morava, em outro Estado.
Encontrava-se ali porque viera visitar um irmão, o caçula da família, que não estava bem de saúde, e agora retornava para casa, onde sua família — esposa e filhos — o esperavam. Pouco sabia do lugar por onde caminhava, a rua deserta e escura sem iluminação pública, o silêncio que o envolvia, despertava-lhe um pressentimento, uma cisma, que o incomodava.
Caminhava pelo meio da rua, porque as calçadas eram irregulares e tomadas por galhos e lixo acumulado. Alguns cachorros latiam à sua passagem, o que obrigava-o caminhar rápido.
Com o pensamento voltado para sua família que o esperava e a lembrança do irmão enfermo que viera visitar e não estava bem; mergulhado na penumbra daquela madrugada e incomodado com os latidos persistentes dos cachorros, de repente viu alguma coisa volumosa no meio da rua. Uma visão extraordinária, que provocou-lhe o arrepio de todos os cabelos do corpo. Seu olhar pareceu-lhe projetar-se até aquela “coisa” e depois, aterrorizado, voltou e escondeu-se nas suas órbitas. Foi tomado por uma tremedeira incontrolável! Imóvel balbuciou o nome de Deus, perguntando-se: — O que poderia ser aquilo?
A valise que trazia caiu no chão, quando um arrepio medonho fez endurecer seu corpo, paralisando seus movimentos e sugando suas forças. Sua mente sincronizada com a visão que se lhe apresentava, confusa e embotada, não conseguia traduzir-lhe o que, realmente enxergava, tomada que estava pelo medo e pelo pavor!
Mas afinal, o que teria surgido diante da visão daquele viandante madrugador, que tão só queria chegar à rodoviária, poucas quadras adiante, para embarcar num ônibus que o levaria de volta para casa. Explicar o inexplicável é difícil para não dizer impossível, porque o que se vê, muitas vezes, são coisas sem nexo, estranhas e inexplicáveis, que fogem à lógica e, racionalmente, falando, não poderiam acontecer! Elas — essas coisas extraordinárias — afloram da escuridão do tempo e mostram-se para serem vistas; para aterrorizar e confundir o ser humano, impingindo-lhe medo, terror e incontrolável tremedeira, o que parece ser a única finalidade desses fenômenos. Eles não são tocáveis e tampouco tocam aqueles que os vêem. Surgem, cumprindo o que parece ser um fadário contra um filho de Deus, e desaparece tão estranhamente como apareceu.
Aterrorizado, imobilizado e trêmulo com os cabelos arrepiados, o viandante madrugador tentou gritar mais de uma vez — não conseguiu! — nenhum som aflorou da sua garganta. Até os cachorros que latiam, silenciaram-se. O homem apavorado e com os nervos à flor da pele, sentiu-se como se estivesse num buraco, envolvido numa capa acústica, que impedia a entrada ou a saída de qualquer som.
A despeito do seu estado de pavor e imobilidade, com a mente confusa e a visão turva, em meio à penumbra da madrugada, agora mais intensa pela chegada de uma neblina intensa, o homem conseguiu distinguir algo que se aproximava, que chegava e chegava cada vez mais próximo. Tentou, com todas as forças afastar-se, novamente gritar, não conseguiu! Não conseguiu emitir nenhum som! Aquela coisa estava mais próxima, muito próxima! Mentalmente perguntou-se: — O que é essa “coisa” que me cerca e atropela-me ? Acuda-me Deus!
Quando parecia que a “coisa” ia, finalmente, tocar-lhe, o que na realidade seria impossível, pelo princípio da lógica, que trata dos objetos concretos e abstratos, um veículo passando nas proximidades iluminou o local, tomado pelas forças do além, tétricas e aterradoras, que torturavam um homem simples, que apenas queria voltar para casa e reencontrar-se com a família. A iluminação do local pelos faróis do veículo, baniu aquela visão extraordinária e tudo voltou ao normal.
A escuridão da madrugada agravada pela neblina, foi-se, dissolveu-se, e o dia, finalmente, nasceu banhando de claridade aquele local, que servira para a aparição tétrica de um ente do outro mundo, que poderia ser mortal, tivesse o evento o concurso de um colapso, provocado pelo medo.
Liberto, o homem pegou sua valise que se encontrava no chão e regressou esbaforido para a casa do seu irmão, onde pretendia contar-lhe o acontecido. Não conseguiu! Sua cunhada aos prantos comunicou-lhe o falecimento do marido vitimado por infarto fulminante! Antes de morrer, ele teria gritado: “—Meu irmão está em perigo! Ajudem-no!”
Existem muitos mistérios, alguns deles revelam-se como prenúncios para algum acontecimento iminente. O evento, irreal e inexplicável quando ocorre, surpreende e aterroriza o cristão abstraído, que caminha solitário. A revelação poderia ser uma ameaça?
* O autor é membro da Academia Douradense de Letras
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AYN RAND, uma judia fugitiva da revolução russa (1917), chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920. Ela explicou o conjunto de motivos que a fez abandonar sua pátria, a Rússia, confira:
“Quando você perceber que, para produzir precisa obter a autorização de quem não produz nada; Quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; Quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; Quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade converte-se em auto sacrifício; Então poderá afirmar — sem temor de errar — que sua sociedade está condenada!”
O que escreveu AYN RAND em 1920, já passados quase CEM ANOS, não tem o que por ou tirar da atual situação do Brasil, lembrando-se, evidentemente, que tanto lá na Rússia, a partir de 1917 e aqui no Brasil a partir de 2003, a desgraça social foi arquitetada e implantada por ratos comunistas, com o concurso de escroques oportunistas — verdadeiros parasitas — que desde então vêm sugando o sangue do povo, roendo o país, despojando e envergonhando a Nação.
Oportuno também é lembrar o que disse o general Mourão Filho, falecido em 1972 sem conhecer o Lula, o ícone petista do desmonte da economia brasileira, que hoje enquanto descansa na cadeia, goza do crédito de ter produzido TREZE MILHÕES de desempregados; quebrado as grandes empresas públicas, endividado o País e fomentado a sonegação fiscal, mediante o ajuste das propinas que elevou a corrupção para níveis assombrosos e insuportáveis, sepultando a saúde, a educação e a segurança que hoje teme o poder de fogo dos bandidos, melhor armados.
Disse o general MOURÃO FILHO: “Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso".
A bajulação da militância, incompetente e sem compromisso com qualquer ocupação racional que interesse ao País, usufruindo das benesses do governo esquerdista, cascudo, agressivo e mau intencionado que lhes garante conforto sem trabalho e condições ilimitadas para as manifestações, inclusive o pão, a mortadela e o transporte, providências que galvanizam a megalomania do “grande líder”. Mesmo encerrado numa jaula, escorado em milhões de dólares americanos escamoteados, pagando uma legião de advogados, dá-se o luxo de pensar que está no céu, dividindo com Deus a proteção do Brasil.
Nessa conjuntura, examinados os Fatos e a História recente, aproximam-se as eleições para a Presidência da República, um dos candidatos à função, aquele QUE SE TEM REVELADO O MAIS CONTUNDENTE CONTRA A CORRUPÇÃO, e que vinha incomodando mais os sanguessugas, foi atacado a faca numa via pública, em meio à multidão que o apóia e pede o fim da mansa e insuportável corrupção, que corrói o País e empobrece a Nação. O fim próximo, de um tempo de tetas fartas, tem enlouquecido a militância esquerdista, temerosa dos novos tempos prometido aos brasileiros que, acuados e abandonados, desejam com veemência o fim da hipócrita ladroagem.
Há prenúncios de novos tempos, Deus é brasileiro, afiançam muitos cristãos e ele vai nos ajudar: temos certeza! Vai também ajudar a reabilitar a saúde do paladino da reconstrução nacional, que promete recolocar o Brasil nos eixos, proteger os interesses do povo e reabilitar os bons costumes e a honestidade, que devem orientar os serviços públicos no seio da administração da República Federativa do Brasil.
É de todo interessante examinar os acontecimentos passados, que nos relata a História Universal, para que melhor entendamos o presente e não repitamos erros que até aqui redundaram em prejuízos ao povo, mais precisamente àquelas parcelas dos irmãos mais desprovidos, que vivem das migalhas, sem dignidade e sem trabalho.
Rogamos a Deus para que oriente os brasileiros, a fim de que votem em proveito próprio, elegendo bons políticos nas eleições que se aproximam.
* O autor é membro da Academia Douradense de Letras (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)
O homem nasce e torna-se adulto. Como adulto, primeiramente, é classificado como JOVEM, que é o período da idade quando desfruta dos folguedos da juventude, despreocupado, sem nenhum compromisso, vivendo às custas do pais.
Mas, como não há bem que sempre dure e tampouco mal que não se acabe, a idade avança, o jovem amadurece e a vida cobra-lhe algumas decisões que precisa implementar, porque o tempo dita o ritmo natural de como a vida deve fluir, com todas implicações que regem a existência do ser humano, no seio de uma sociedade civilizada, que cobra o desempenho de cada um, conforme os costumes.
Essa imposição natural que cobra a moral e o desempenho de cada um, como criatura civilizada, é a argamassa que agrega a sociedade, mantém a solidariedade, favorece a manutenção dos bons costumes e protege a família, como célula social.
Consolidada uma profissão, decorrente dos estudos que realizou, no período da formação educacional, usando o que aprendeu, busca realizar-se com o casamento! Constituída a família, nascem os filhos. Os filhos crescem e a idade daquele que um dia foi jovem, avoluma-se!
Casado, com filhos crescidos, o homem entra na categoria de COROA, aí pelos trinta anos de idade e como tal caminha pela vida até os sessenta, quando é classificado como IDOSO, critério social que o leva até os oitenta anos, quando recebe nova classificação: a de ANTIGO.
Em cada uma das suas faixas etárias vividas, o homem revela manias, costumes, modos variados de reação diante dos eventos que a vida apresenta-lhe, assim como trata seu compromisso com o casamento de forma variada, cumprindo ou deixando de cumprir seu juramento religioso.
Todavia, de uma maneira geral, cada faixa etária revela uma personalidade do homem. Adulto, tem sorte quando encontra um trabalho que combina com sua capacidade profissional e, por conseqüência, evolui materialmente ganhando o suficiente para sustentar a família e amealhar bens, que vão formar seu patrimônio, consolidar sua situação no seio social e garantir-lhe futuro tranqüilo.
Analisadas as etapas da vida do JOVEM, do ADULTO e do COROA, vamos adiante, para analisar aqueles que já emplacaram uma considerável etapa na fluência do tempo, neste caso os IDOSOS e os ANTIGOS. Estas duas últimas classificações existem pelas bênçãos de Deus, preservados que foram, enquanto muitos outros mais jovens tombaram antes de atingir a plenitude da idade, prevista para o homem.
A partir dos sessenta anos, tem-se o IDOSO como criatura protegida por lei, tal e qual a capivara e o jacaré. Infringir um direito conquistado pelo IDOSO é desafiar a lei que o protege e prescreve, ao infrator, pesadas penas (!!!)
A princípio distingue-se o IDOSO do ANTIGO, observando-se de que maneira contam a mesma estória. Um IDOSO quando a conta, diz: “— Cachorro picado por cobra, tem medo de lingüiça!” Já um ANTIGO, contará a mesma estória de maneira diferente: “— No meu tempo, sempre amarrei cachorro com lingüiça!”. A lingüiça entra nas duas estórias mas registra épocas diferentes bem delineadas pelo procedimento em relação ao cachorro, o melhor amigo do homem em todos os tempos.
Outra forma de reconhecê-los será observar, como cada um deles, ao contar uma estória, como iniciam o relato: o IDOSO: “— No meu tempo...!”; e o ANTIGO: “— Naquele tempo!...”
Registra-se, também, que tanto o IDOSO quanto o ANTIGO têm sido presas fáceis de estelionatários etiquetados como evangélicos, que lhes arrebatam, como pagamento de uma irrealizável indulgência, a pensão que recebem para manterem-se, prometendo uma garantida vaga no céu. Esses estelionatários têm a pachorra de se intitularem bispos, profetas e até apóstolos. Já chegaram a vender terrenos no céu! E o pior: encontraram compradores !!!
Hipocritamente, os estelionatários da fé praticam a heresia de tirar proveito dos crédulos e simplórios, já no epílogo da existência, usando o nome de Deus em vão. Sustentam a safadeza com uma Bíblia na mão, atentos ao que podem tirar daqueles cristãos, que já no fim da vida procuram acercar-se de Deus. Não se preocupam, os escroques, de como os despojados — inclusive da miserável pensão que recebem — poderão viver.
Multiplicam-se as seitas atrás do dízimo e de todas outras vantagens, com nomes exóticos garimpados na Bíblia. O único objetivo: explorar a ignorância dos crédulos e deles tirar todas as vantagens possíveis.
Até falsos “milagres” são encenados! Aleluiah! Aleluiah! Aleluiah!
* O autor é membro da Academia Douradense de Letras
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