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Educação

Ministro fala sobre desafios para a Educação, em encontro na CNI

27 setembro 2018 - 15h12

O ministro da Educação, Rossieli Soares, apresentou aos empresários industriais de todo o País as mais recentes políticas que estão sendo implementadas pelo MEC, como a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), o novo Ensino Médio e a Educação Tecnológica, durante reunião dos diretores da CNI (Confederação Nacional da Indústria), realizada terça-feira (25), em Brasília.

Para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, diretor-secretário da CNI presente ao encontro, a reunião com o ministro Rossieli Soares serviu para mostrar que o Brasil precisa urgentemente redefinir os projetos de educação em todos os sentidos. “Quando você pega os números oficiais do que é a educação brasileira, a gente assusta e vê que estamos caminhando para trás”, analisou, referindo-se aos dados apresentados durante a reunião com o ministro da Educação.

Ele ressalta que nenhum país chegar a lugar nenhum sem educação. “Nós estamos perdendo para todos os países hoje e, por isso, precisamos, primeiro, focar na Reforma da Previdência para que o Governo tenha equilíbrio nas contas públicas e, depois, em Educação para não termos um país enfraquecido. Temos o exemplo da Venezuela, onde o povo parou de estudar e o país empobreceu junto com o Governo”, detalhou.

Sérgio Longen destaca que a questão da Educação é estratégica. “O ministro demonstrou que apenas 16% da população mais pobre conclui o Ensino Médio e esse número é um absurdo, além de ser baixíssimo, ou seja, quanto menor a renda, menor é a escolaridade do trabalhador. O ensino profissionalizante, tirando o Pronatec, não recebeu nenhuma nova proposta do Governo Federal e essa questão nos preocupa bastante”, alertou, elogiando a reunião com o ministro Rossieli Soares que serviu para mostrar a situação preocupante da Educação no País atualmente.

Aproximação

O ministro da Educação também ressaltou a aproximação com a entidade que representa os empresários industriais brasileiros. “A discussão com a CNI é importantíssima. A entidade tem força para a condução não só da indústria, mas também da economia brasileira e da geração de empregos. Precisamos ouvi-los e saber se o que estamos fazendo na educação ajuda a comunicar, a dar empregabilidade ao jovem e se dá a competitividade que precisamos ter”, completou o ministro da Educação.

Rossieli Soares reforçou que competitividade e novas tecnologias estão diretamente relacionadas. “Se a nossa mão de obra, os nossos jovens cada vez mais saírem com as competências do Século 21, com tudo aquilo que o mundo inteiro tem feito, a nossa competitividade vai aumentar e teremos maior empregabilidade no Brasil”, pontuou.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destacou a importância de se ter uma conversa sobre um tema primordial para o desenvolvimento do Brasil, como a educação, e confirmou os desafios do mercado de trabalho com novas tecnologias. “Hoje temos discutido muito como vai ser o emprego do futuro e o futuro do emprego. Como essas mudanças tecnológicas são tão rápidas, que você é obrigado quase que a desaprender tudo que aprendeu e aprender coisas novas na mesma velocidade”, explicou.