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Educação

Secretária de Educação diz que alvo do Governo é fortalecer o ensino integral

27 novembro 2019 - 20h52

A secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amêndola, reuniu-se na manhã desta quarta-feira (27) com os deputados estaduais, para explicar o reordenamento de escolas da Rede Estadual de Ensino. Ela explicou que o objetivo do Poder Executivo é o investimento nas escolas em tempo integral, depois de, no dia anterior, ter sido bastante criticada pelo que os parlamentares chamaram de ‘descaso’ do Governo com o fechamento de salas de aulas em vários municípios.

Em Dourados, pais de alunos e estudantes das escolas Reis Veloso e Dr. Nelson de Araújo, por exemplo, estão mobilizados contra o fechamento de salas de aula. O Governo já anunciou que a partir do ano letivo de 2020 haverá fortes mudanças no funcionamento da grade de ensino, dentro da prioridade com a Educação Integral e visando evitar a permanências de salas ociosas nas áreas de formação do Ensino Médio, por exemplo.

“O foco não é a economia, muito pelo contrário. Hoje, temos mais de 50 escolas que oferecem tempo integral e a previsão é a implantação de mais 20 para o próximo ano. É uma questão de reestruturação, pois o Ensino Médio com itinerários requer escolas com ambientes diferenciados. Além disso, de 2015 para cá foram 16 mil alunos a menos. Se pegar desde 2010, a redução foi de 52 mil alunos. Com esses números, daria para desfazer 72 escolas, mas esse não é o caso”, explicou a secretária.

Conforme o Ministério da Educação, os itinerários formativos são o conjunto de disciplinas, projetos, oficinas, núcleos de estudo, entre outras situações de trabalho, que os estudantes poderão escolher no Ensino Médio. Os itinerários formativos podem se aprofundar nos conhecimentos de uma área do conhecimento e da formação técnica e profissional, disse ela. As redes de ensino terão autonomia para definir quais os itinerários formativos irão ofertar, considerando um processo que envolva a participação de toda a comunidade escolar.

Segundo Maria Cecília, o governo deverá empregar os recursos em kits de robótica, computadores, laboratórios e refeitórios. “Estamos falando de otimização dos recursos públicos. O governo prefere escolas bem equipadas a ter muitas. Prefere qualidade a quantidade. Até 2024, 60% das escolas deverão ser de tempo integral. Portanto, estamos seguindo o Plano Estadual de Educação, estabelecido pelos professores. Não há motivo de alarde. Não terão demissões dos professores efetivos e os alunos serão realocados”, afirmou.