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Educação

Manifesto de vereadores pede para Reinaldo não municipalizar escola

05 dezembro 2019 - 18h32

Todos os 19 vereadores da Câmara de Dourados assinaram o documento em que solicitam ao Governo do Estado para rever a decisão de municipalizar a Escola Estadual Rotary Doutor Nelson de Araújo, já anunciada pela secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amendola da Motta, justificando como prioridade o ensino integral.

No documento, enviado com copias ao governador Reinaldo Azambuja e ao vice, Murilo Zauith, os vereadores elencaram, pelo menos, cinco razões para o pedido que resultaram na decisão por unanimidade. Em contato com a Casa de Leis e em diversas reuniões com autoridades da área educacional do Estado e Município, pais e alunos tem demonstrado preocupação quanto à notícia.

A reivindicação da comunidade escolar é, justamente, de que a escola permaneça como estadual. Com 51 anos de serviços prestados, a Escola Nelson de Araújo funciona, atualmente, com 296 alunos do 1° ano ao 5° ano, e desde que passou a participar das avaliações de larga escala, aplicadas pelo MEC, vem apresentando resultados crescentes, ultrapassando a meta estabelecida para 2021 e ocupando o lugar de destaque no Estado com a nota do Ideb de 7,4 (2015), a segunda melhor, além de alcançar excelentes resultados nas avaliações internas, como no desempenho no monitoramento realizado pela própria Secretaria, alcançando 97 pontos.

De acordo com o documento, historicamente, todos os anos a procura por vagas é o dobro das oferecidas. Isso se deve também a qualidade do quadro de funcionários altamente comprometidos, bem como atuando efetivamente com participação dos pais (APM) fazendo da escola um modelo para a educação pública, explicam os vereadores. Por fim, o texto diz que o prédio escolar, seus equipamentos e acervo apresentam boas condições de funcionamento, não faltam materiais para os alunos ou para os professores e que a escola é bem organizada e conservada, apesar do pouco espaço. Eles ressaltam que o prédio não precisa de reformas urgentes, de manutenção na rede elétrica, hidráulica, ou seja, não exige grandes investimentos por parte do Estado para continuar funcionando.