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Opinião

Dourados precisa de um mercado municipal

09 dezembro 2019 - 13h41

Estava no Abevê no sábado, encontrei-me com um amigo e começamos a conversar sobre o mercado municipal que ali existiu, enquanto o caixa anotava as compras. Como ele, muitos ao saberem do fato ficam surpresos e querem saber porque acabaram com ele. Eu também quero saber o motivo.

O mercadão, como era chamado, foi construído na gestão do prefeito João Totó Câmara no início da década de 70, época da implantação também do conjunto habitacional do Primeiro Plano, para atender os pequenos produtores de Dourados. Vendido depois para uma empresa privada, hoje ali funciona o Abevê que deve ser o proprietário atual. Não sabemos a causa de sua venda, afinal foi construído com dinheiro público e não sabemos aonde foi aplicado posteriormente, afinal devem ter recebido um bom dinheiro no negócio.

Em Campo Grande existe um desde o ano de 1958, quando começou com uma feira livre e hoje é um ponto onde encontramos toda variedade de produtos, além de ser um ponto turístico. Ao lado os indígenas da etnia terena oferecem os seus produtos artesanais e iguarias produzidas na aldeia.

Nossa região é agrícola e os produtores poderiam ter mais um local onde diariamente venderiam os seus produtos, com um preço mais acessível. Não sou contra os supermercados daqui, mas muitos deles compram produtos de outros estados e chegam caros para o consumidor final.

Não temos mais a feira do produtor, onde era um espaço em que a população tinha mais uma opção de compra. Precisamos com urgência de um mercado municipal, onde seriam oferecidos muitos produtos da região com melhores preços e incentivaria a produção local.

Uma ideia que se posta em prática, movimentaria muito o comércio hortigranjeiro e aumentaria mais a renda do nosso produtor. Produtos produzidos na reserva indígena de Dourados e orgânicos poderiam ser comercializados no mercado municipal

A diretoria da nossa Câmara de Vereadores poderia encampar a ideia da construção de um novo mercado municipal, pois a prefeitura tem áreas bem centrais, como a do Parque do Lago, da Agrosul que fica em frente ao PAM. Um assunto que poderia ser levado à nossa mandatária municipal.

Vamos abraçar a ideia.