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Coronavírus beneficia ex-presidente da CBF que vai deixar cadeia nos EUA

30 março 2020 - 22h51

A Justiça dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira (30) que o ex-dirigente de futebol brasileiro José Maria Marin, que está preso no país, poderá sair da prisão por motivo de compaixão. Ele havia feito um pedido em que citou a idade avançada (87 anos), saúde em deterioração, risco de consequências graves pelo surto de Covid-19, situação de estrangeiro não-violento e o cumprimento já de 80% da pena.

Marin vai ficar mais alguns dias na prisão em Allenwood, na Pensilvânia, até que seja finalizado todo o processo burocrático da libertação, publica o portal G1. “Queremos que ele volte ao Brasil, onde tem mais recursos para cuidar da saúde e para estar perto do conforto da família. Estamos muito contentes com o resultado da negociação”, disse Júlio Barbosa, advogado brasileiro que atua nos EUA com advogados americanos contratados por Marin.

Em 2017, um júri popular condenou Marin por seis crimes, entre eles organização criminosa, fraude bancária e lavagem de dinheiro. Os crimes estão ligados a campeonatos de futebol e foram cometidos entre 2012 e 2015, período em que Marin era presidente da CBF. Segundo a promotoria, Marin recebeu, ao todo, US$ 6,5 milhões em propina de empresas de marketing esportivo para assinar com essas empresas contratos de direitos comerciais de competições de futebol.