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Educação

Professora diz que tripé ensino-pesquisa-extensão extrapola a sala de aula

16 outubro 2020 - 12h23

A professora Maria do Carmo Vieira, uma das mais destacadas pesquisadoras da UFGD, foi a escolhida para a reportagem especial que a instituição preparou como homenagem ao dia do professor em Dourados e aproveitou para recomendar aos colegas docentes que “vejam a oportunidade de realizar o tripé ensino-pesquisa-extensão como uma oportunidade, em que se extrapola a sala de aula e se atribui novos sentidos para as práticas de ensino”.

“O tripé ensino-pesquisa-extensão não deve ser visto como uma obrigação do professor. A gente faz essas atividades por prazer. A gente se envolve com as atividades fora da sala de aula, e começa a perceber que isso se reflete em sala: nos tornamos um professor melhor”, afirma Maria do Carmo.

Como engenharia agrônoma, as pesquisas de Maria do Carmo são, basicamente, no campo. Por isso, a professora leva seus alunos para áreas experimentais, hortas comunitárias e eventos acadêmicos, onde se desenvolvem atividades de pesquisa e de troca de conhecimento. “Eu sou orientadora de estudantes de graduação, do Ensino Médio, do mestrado, do doutorado e do pós-doutorado. Eu oriento os estudos e as pesquisas deles e isso converge para que possamos escrever e publicar artigos em revistas científicas, em boletins técnicos, em jornais e até em entrevistas para a TV. Trabalhamos não somente com a produção de artigos e eventos científicos, mas também para a popularização da ciência, por meio da extensão. O pesquisador também deve tornar público o que aprendeu, como forma de retornar para a sociedade o investimento público que foi feito para sua pesquisa”, orienta a pesquisadora.

Geração de cientistas

Maria do Carmo ainda destaca que um professor que faz pesquisa está constantemente atualizado, e passa para os alunos os resultados de seus estudos, trazendo para a sala de aula dados recentes, novas tecnologias e tendências na sua área de conhecimento.

A pró-reitora de Ensino de Pós-graduação e Pesquisa da universidade, professora Patricia Hatsue Sueguma, acrescenta que o exemplo do professor pesquisador incentiva os alunos a uma postura inovadora, formando uma nova geração de cientistas.

“A universidade forma profissionais, mestres e doutores que irão contribuir com o desenvolvimento do país de forma determinante. Com a pandemia, ficou evidente a importância de formar profissionais em diversas áreas para atender as necessidades de vários setores da sociedade. O professor, além de contribuir na formação de recursos humanos, tem a função de preparar esses profissionais para as diferentes situações do mercado de trabalho e para novos desafios que poderão surgir. A formação que a universidade fornece, retorna de forma direta à sociedade, seja na prestação de serviços de qualidade, na pesquisa com o desenvolvimento de novas tecnologias”, exemplifica a professora Patrícia.