O Ministério da Educação divulgou nesta semana o resultado da última avaliação de cursos superiores do Brasil. Dentre os avaliados, estão os cursos de medicina veterinária. Dourados conta com a oferta desse curso em duas instituições: Anhanguera, avaliada com a nota 1 e na Unigran, que obteve resultado 3, na escala de 1 a 5. A avaliação serve para medir qualidade profissional dos alunos do último ano e pode até fechar cursos, dependendo do resultado apurado.
Resultado apontou pior nota para curso da Anhanguera - 1, e nota 3 para curso da Unigran
No caso de Dourados, por exemplo, em 2016, na última avaliação, o curso oferecido pela Anhanguera foi avaliado com a nota 2, considerada crítica e de alerta. Já neste ano, o curso recebeu nota 1, o que poderá ocasionar em consequências ainda mais sérias para a instituição, que pode até perder a possibilidade de oferecer o curso daqui pra frente. Nota 1, em uma escala que vai de 1 a 5, representa insuficiência e o MEC pode, em decisões futuras, proibir a abertura de vestibular para a área.
Repercussão
“A nota é uma demonstração da confiança e responsabilidade que temos com o aluno”, disse na manhã desta quarta-feira (21) o coordenador do curso na Unigran, Thiago Fraga. “É o resultado do nosso compromisso de oferecer educação de excelência, para formar profissionais capacitados para o mercado de trabalho”, comentou.
De todas as instituições privadas do Estado, de acordo com o Enade, o curso de Medicina Veterinária da Unigran foi o melhor avaliado. “Esse resultado é a nota dos alunos do último ano na prova, ainda faltam outros insumos, que aumentam a chance de continuarmos com o Conceito 4 [obtido na avaliação de 2016], diante da qualidade do nosso corpo docente e a estrutura do curso”, estima o coordenador.
Procurada pelo DOURANEWS para se manifestar sobre essa avaliação, a coordenadora do curso oferecido pela Anhanguera, Mariana Belini, não retornou ao contato telefônico.
A avaliação do MEC se dá através do Enade, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, que mede principalmente o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos de aprendizagem necessários e o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para o desempenho da profissão. Para decidir sobre o futuro dos cursos, o MEC ainda levará em consideração o Índice de Desenvolvimento Contínuo (IDD) e o CPC (Conceito Preliminar de Curso), cujos resultados devem sair até dezembro, quando será decidido o futuro de um dos cursos oferecidos em Dourados.
