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Educação

PMA ministra curso de taxidermia em parceria com UFMS

22 novembro 2010 - 13h34Por Redação Douranews, com Assessoria

Polícia Militar Ambiental inicia amanhã (22), às 08h, em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Unidade de Aquidauana, um curso de taxidermia (empalhar) de animais silvestres (mamíferos). O curso segue até sexta-feira (26) e visa a preparar os policiais para aproveitamento de animais atropelados, ou que morrem no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, fazendo taxidermia e os utilizando em oficinas de educação ambiental, em especial em escolas públicas e privadas, para discutir os problemas relacionados à fauna.

Para a UFMS o objetivo é preparar os acadêmicos do curso de Biologia, para produzir material para composição do acervo de museus e ainda poderem ter contato com animais da nossa fauna, manuseando-os e adquirindo, além dos conhecimentos de taxidermia, conhecimento de anatomia. Participarão do curso: 30 alunos da UFMS de Aquidauana e 10 policiais ambientais de MS e três policiais ambientais do Amapá que aprenderão a taxidermia para constituir museus para fazerem Educação Ambiental em seu Estado.

Este é o terceiro curso de Taxidermia de Animais Silvestres realizado pela PMA no ano. Os dois anteriores (mamíferos e répteis) foram para a formação do museu de Educação Ambiental da Subunidade da PMA de Corumbá. Desta vez, o material será para constituir o museu de Educação Ambiental da Polícia Militar Ambiental de Aquidauana.

O curso será ministrado pelos policiais militares ambientais (taxidermistas) Gláucio Mendes de Souza (Biólogo), Vilson da Silva Souza (estudante de Biologia) e Claudeir Mikoleite (Gestor Ambiental). As aulas acontecem no laboratório da UFMS de Aquidauana.

Taxidermia

A taxidermia tem como principal objetivo o resgate de espécimes descartados, reconstituindo suas características físicas e, às vezes, simulando seu habitat, o mais fielmente possível. É uma técnica aplicada somente em animais vertebrados e seus registros mais antigos remontam ao império egípcio, há cerca de 2.500 a.C. Popularmente o termo empalhar já foi usado como sinônimo de taxidermizar, entretanto, há muito tempo não se usam mais os rústicos manequins de palha e barro para substituir o corpo dos animais.

Utilizada para fins de conservação de animais que podem compor coleções didáticas, científicas em museus de história natural, a taxidermia permite que os alunos conheçam os animais da fauna brasileira, sua anatomia e fisiologia, ecto e endoparasitas, entre outros.