O programa beneficia diretamente os alunos e egressos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) que destina 10% de todas as suas vagas de graduação a indígenas. A Universidade foi a primeira do Brasil a adotar o sistema de cotas para seleção de indígenas. Desde 2004, quando o sistema de cotas passou a valer, 38 indígenas já completaram o ensino superior pela UEMS e estão aptos a concorrerem às vagas do novo mestrado oferecido pela UNB.
Além de estimular a inserção desses alunos, a Pró-Reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários da Universidade, Beatriz Landa, lembra que a instituição também promove constantemente a reflexão sobre temáticas que contemplem questões indígenas. “Esse mestrado significa continuidade na formação com uma ótica voltada para o desenvolvimento dos povos indígenas”, diz Beatriz.
Mestrado profissional
Diferentemente do mestrado acadêmico, o mestrado profissional visa o mercado de trabalho, ou, no caso deste programa, visa uma preparação mais intensa dos profissionais para atuarem junto aos territórios indígenas e suas comunidades. A área de concentração a que está submetido o novo programa de pós-graduação é “Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais”, na modalidade Sustentabilidade Junto a Povos e Terras Indígenas.
De acordo com a UNB, o programa está em conformidade com os Termos de Cooperação celebrados entre Fundação Universidade de Brasília (FUB) e Ministério da Cultura (Minc), Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), United States Agency for International Development (Usaid) e Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), na condição de entidades parceiras e financiadoras da iniciativa.
Para acessar o edital, clique no link: http://www.uems.br/internet/anexos/texto4601.pdf .