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Educação

Cresce número de doutores nas universidades do País

14 janeiro 2011 - 18h23Por Redação Douranews/ com ig

O número de professores atuando nas universidades brasileiras cresceu. A melhor notícia, no entanto, é que o maior aumento foi na contratação de doutores: 16% das novas contratações de docentes nas instituições de ensino superior do País. Em 2008, havia 321.493 postos de trabalho na carreira e, em 2009, eles passaram para 340.817. Ocupavam esses cargos 307.815 professores. Pouco mais de 52 mil se divide em mais de um emprego.

Os dados divulgados pelo Ministério da Educação nesta quinta-feira, que fazem parte do Censo da Educação Superior, mostram ainda que o crescimento das contratações de professores entre 2008 e 2009 foi quatro vezes maior do que no biênio anterior. Nas universidades públicas, 75% do quadro de professores têm título de mestrado ou doutorado. Quase a metade (48%) dos docentes é formada por doutores.

Nas instituições privadas, eles representam apenas 14% do total de docentes. Entre os professores das particulares, a maioria tem título de mestrado (41%), seguido dos especialistas, que representam 38% do corpo de profissionais. E é a rede privada que oferece os piores regimes de trabalho. A maior parte das vagas é oferecida para os professores ganharem por hora de trabalho (53%). São 123 mil docentes contratados nessas condições.

A rede pública, por sua vez, é a que mais possui professores trabalhando em tempo integral. Dos 123 mil professores que trabalham na rede, 97 mil (79%) dedicam-se exclusivamente a uma instituição. Nas federais, o número é ainda maior: 87,5%, que somam 63 mil profissionais. Na rede privada apenas 21,5% é contratado em regime de dedicação exclusiva. Com mais tempo, o professor consegue desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Homens são maioria

Pela primeira vez, o Ministério da Educação traçou um perfil de quem são os professores das instituições de ensino superior brasileiras. A conclusão é que, nas universidades públicas, eles são homens, doutores, têm 44 anos em média e trabalham em tempo integral. Nas privadas, o perfil básico também é de homens, porém, mais jovens. Têm 34 anos, em média, e possuem menos escolaridade, são mestres em sua maioria.